sábado, 10 de dezembro de 2011
RELACIONAMENTOS OBSESSIVOS NA VIDA EM FAMÍLIA
Pode causar espanto a afirmação: os processos obsessivos são importantes para nossa evolução.
Nada mais lógico; pois na sua imensa sabedoria Deus não se mete onde não é chamado: problemas entre nós são apenas nossos; se nós é que os criamos e não Ele; a resolução nos pertence.
A obsessão é parágrafo inteligente da lei de justiça; pois para promover a harmonia é permitido ao que sentir-se lesado cobrar de quem não cumpriu sua parte; caso deseje, e de acordo com as capacidades desenvolvidas, perdoa ou executa as dívidas: a gosto - embora, segundo a própria lei; ninguém puna ninguém; na condição de justiceiros ou executores; nós apenas servimos de escândalo para apressar o progresso dos desafetos, num genial processo educativo – Quer cobrar? Cobre - Mas, em contrapartida atrasamos nossa evolução; pois é da Lei: tudo que façamos aos outros; dia menos dia a nós retorna.
Em tempo:
Deus não nomeia justiceiros, executores; muito menos salvadores ou intermediários; para isso criou Leis simples e eternas.
Quando falamos ou ouvimos algo a respeito de obsessão logo nos vem á mente um desencarnado enchendo a paciência de um encarnado.
Porém; mais comum que a feita por espíritos desencarnados é a causada pela falta de vigilância entre familiares com permuta de pensamentos, sentimentos e atitudes capazes até de produzir doenças tanto no emissor quanto nos em torno.
No dia a dia muitos casais e outros membros das famílias agridem-se em pensamentos, verbalizações ou atitudes; com isso, seus projetos pessoais e familiares nunca se concretizam e a causa está no desperdício de energia – além da sintonia que traz de volta antigos problemas que perdurarão até que aprendam a amar-se.
Nossos obsessores são os mentores do nosso momento de padrão vibratório; nada mais nada menos – atraímos o que somos e o que precisamos em cada momento.
A vida em família está difícil?
Insuportável?
Está numa tremenda encruzilhada?
Quer desfazer-se das pessoas despachos; das pessoas problema da sua vida?
A receita é mais simples do que se possa imaginar: vamos aprender a amar. Claro que é um longo trabalho; que começa pelas coisinhas básicas que estamos cansados de saber: aceitação dos outros como são; aprender a perdoar; vigiar; orar, etc.
Em tempo; antes que esqueça:
Mesmo sob a ligação dos laços consangüíneos e principalmente entre a parentela: cada um de nós tem sua patota espiritual – aquela turma de desencarnados que convive conosco o tempo todo – quando arrumar encrenca com algum desafeto da vida em família; com alguma pessoa despacho ou mala sem alça. Mesmo que, e, principalmente em pensamento e sentimento; cuidado; pois, vai arrumar encrenca com gente que não vê, pode até senti-los; mas que podem azucrinar tua vida; e mais do que imaginas.
Injusto?
Basta que a gente se dispa das desculpas, justificativas e do jogo de nossos interesses.
Relações obsessivas são avisos:
Passou da hora de criar JUÍZO.
Assunto palpitante e interessante.
Namastê.
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Relações complicadas - vida em família
domingo, 6 de novembro de 2011
ORIGENS DA MÁ FORMAÇÃO DAS FAMÍLIAS
Indiscutível que boa parte das famílias da atualidade ainda seja um poço de problemas a serem resolvidos ao longo do tempo; neste mundo ou em outros; naquela que podemos chamar de oficina do amor cósmico: a vida em família.
Sem levar em conta os problemas familiares de “nascença”: lei de causa e efeito, sintonia e kharma – que podemos chamar de anomalias impressas no DNA extrafísico das relações do passado – parte importante da má formação das relações humanas deve-se aos distúrbios do DNA cultural que chamamos de educação.
Em pleno século XXI.
A formação das famílias ainda é afetada fortemente pelo distúrbio das múltiplas personalidades usadas na convivência; fruto da aprendizagem – esse fator gera sofrimentos vários e reforça a interpretação inadequada da lei de retorno e de sintonia ou kharma como punição Divina ou sofrimento.
Por que aqui e com esses?
As famílias da atualidade ainda formam-se de maneira inadequada; pois aos nos interessarmos ou nos apaixonarmos nós criamos uma personalidade/aparência específica para lidar com aquela pessoa: escondemos defeitos de caráter, inventamos qualidades que não possuímos ainda; e depois de algum tempo de convivência diária dá no que dá: brigas, desavenças, mágoas, ressentimentos, vinganças, traições, doenças para todos.
Mas, a vida é bem bolada - se a transparência fosse total, adeus espécie humana...
Tudo a seu tempo – porém; nós se quisermos continuar aqui nesta escola; não devemos esperar tanto tempo assim – “Quem sabe faz a hora não espera acontecer”?
Apaixonou-se?
Vai juntar os trapos cósmicos?
Estude os modelos familiares da sua parte e da outra.
Não gostou?
Puxa o carro e não entrega nas mãos de Deus (kharma) – afinal Ele embora seja a Fonte Criadora – não é psicólogo e não entende nada de relações familiares.
Namastê.
domingo, 18 de setembro de 2011
DEUS NOS DEU A VIDA PARA CADA UM CUIDAR DA SUA?
Neste universo é tudo um dentro e fora, encima, embaixo.
Diz o bom senso que só deveríamos nos preocupar em cuidar do jardim depois que a casa estivesse em ordem. Mas, nós somos especialistas em inverter a ordem natural das coisas. Nossa morada íntima costuma ser um pardieiro de pensamentos sentimentos e emoções e, no entanto queremos moldar a paisagem em torno; reformar o jeito de ser das pessoas; mudar o mundo.
Claro que Deus nos deu a vida para cada um cuidar da sua; mas Ele também nos deu uns aos outros para que nos completássemos.
Sabemos que a família é a grande oficina de aprimoramento humano; felizes daqueles que já conseguem compreender isso e, se esforçam ao máximo para reajustar-se com os que hoje participam mais próximos da sua evolução – na qualidade de companheiros desta viagem.
Dentre outras coisas ela reforça o sentimento de compromisso para com os filhos; embora predominem as preocupações com as necessidades materiais em detrimento do mais importante que é o aperfeiçoamento da sua alma.
Como se formam?
Estamos compromissados pelas relações do passado. Compromisso é diferente de determinismo; ele é flexível, pode sofrer mudanças à medida que desejemos; respeitadas as condições evolutivas dos envolvidos; também podem ou não serem cumpridos (os imaturos não costumam cumpri-los apenas adiam-nos).
Na constituição das famílias, a aproximação entre os que vão participar dela se faz de forma voluntária ou pela sintonia automática num processo de imantação (atraímos e influenciamos os semelhantes, mesmo sem o desejarmos).
Um incontável número de pessoas chega ao plano espiritual dementada e sem condições de escolher nada; nesses casos o processo é quase automático: assim que possível: retorno ao corpo físico para que o espírito adquira condições de uso do livre arbítrio. Quando é possível superar a crise da morte em razoáveis condições psicológicas nos deparamos com as conseqüências das escolhas prejudiciais a outros, e nos propomos a reparar. Nesse tipo de situação, há um projeto de retorno á vida física sob a supervisão da espiritualidade superior; para justificar a interferência, é preciso lembrar que necessitamos da supervisão dos mais capacitados que se responsabilizam pela experiência até que nós mesmos possamos fazê-lo.
Durante o “desdobramento” do sono renovamos os compromissos com os que serão nossos familiares em reunião presidida pelo grupo de apoio; só renascemos numa família com a concordância dos pais. Por isso, quando algum filho disser que não pediu para nascer, podemos responder com absoluta convicção que, não apenas pediu como até implorou.
Quando saímos do estado de vigília nosso espírito fica livre para movimentar-se no plano espiritual. Toda vez que dormimos nos relacionamos com espíritos desencarnados; e até com os ainda encarnados; segundo os interesses e a sintonia.
O compromisso do casal para a formação da família pode ser cumprido ou não; e, a recusa pode ser por motivos interesseiros para adquirir dinheiro ou posição social...; nesse caso, serão feitas reuniões durante o sono na tentativa de manter o compromisso e o programa original. Não sendo possível, reprogramam-se as tarefas, aguardam-se os desdobramentos futuros e as reparações, caso ainda sejam necessárias, aguardam um novo ciclo de tempo.
Alerta:
A negativa pode ser induzida pela influência de alguém. Quem gosta de dar palpites na vida dos outros, deve lembrar-se que aconselhar não é impor, escolher, pelo outro; é abrir possibilidades de escolhas sinalizando conseqüências.
Uma situação ainda comum é a interferência familiar na vida afetiva dos jovens: não pode namorar tal pessoa porque é pobre, beltrano porque é negro ou branco etc. As conseqüências podem ser danosas à integridade emotiva; e também contabilizadas no foro íntimo dos interventores.
A importância do esquecimento do passado:
Não nos lembrarmos das vivências de outras existências é vital para a continuidade do progresso; mesmo que em certos momentos usemos o argumento da injustiça de sofrermos conseqüências de escolhas das quais, para nosso próprio bem, não recordamos.
Ele é uma forma de perdão na simplicidade da Justiça Divina; sem ele a harmonia e o amor jamais seriam alcançados. Seria impossível a um pai conviver com um filho sabendo que na existência passada este lhe seduziu a esposa, espoliou-o de todos os bens, e tirou-lhe a vida. Os sentimentos mais prováveis seriam: ódio, ressentimento e desejos de vingança; nenhum alquimista conseguiria do atrito da consciência de culpa e remorso do filho com o ódio e ressentimento do pai fazer brotar o amor na sua plenitude, caso não dispusesse do concurso do tempo, do esquecimento do passado e de novas existências.
Mas afinal; se Deus deu a vida para cada um cuidar da sua – como será possível nos ajudarmos uns aos outros?
Amando; simplesmente.
Mas, de que forma estamos amando?
Qual a qualidade do meu amor?
Namastê.
sábado, 10 de setembro de 2011
OS LIMITES DA ESCOLA
Vivemos numa pouco heróica batalha contra o externo – passamos a vida inteira tentando mudar os outros e reformar o mundo.
Na busca de aprender o senso de limite não poderia ser diferente.
Pais desprovidos de senso de limites impedem sem perceber que os filhos o consigam.
Em se tratando dos interativos, muitas crianças são mandadas á pré – escola para brincar e aprender a conviver com outras da idade e, também para aprender limites; no entanto, se a “coitadinha” que, perturba e provoca a todos, chegar á casa, mordida, arranhada; aí da professora e da escola; pois a família arma o maior barraco, e se culpa logo quem tinha obrigação de “olhar a criança”; afinal estão ganhando para isso – para ensinar ás outras crianças os limites de ação sobre seu filho; claro que nem tanto dele sobre os outros.
Nossas crianças são livres para fazerem o que quiserem com os outros e isentas de receber os efeitos; nosso desejo é livrá-las de todo tipo de interação onde possam sair perdendo; Com os devidos descontos de cada situação particularizada, este é um dos exemplos de tentativa de transferência de responsabilidades na educação e no aprendizado de direitos e deveres e claro, dos limites.
Pela constância e intensidade das interações, o lar é o mais adequado local ao aprendizado da identificação das fronteiras pessoais e interativas.
Cabe aos adultos auxiliar a criança a identificar e expandir seu potencial e suas possibilidades; além de adequar sonhos e desejos ao que é possível no momento.
Estamos mais aptos ao aprendizado na infância, inclusive para definir até onde podemos chegar conosco e com os outros.
Com certeza vai aumentar em proporção geométrica o número de pessoas folgadas, entronas, sem educação e sem limites; especialmente os éticos - pois a escola nunca foi o melhor lugar para se aprender limites – ainda mais na atualidade com os professores “engessados” pelo poder público, superiores, família, ECA.
Ser professor hoje, mesmo com vocação é tarefa complicada. Manter a dignidade e a integridade física, psicológica e afetiva, junto ás “ferinhas” que não trazem disciplina alguma de casa – agir de mãos abanando, sem nenhum instrumento auxiliar ou de apoio é muito desgastante. Como manter acesa a chama do ideal e dos objetivos?
Assusta no número de professores que mal começaram na tarefa e já vivem contando os dias que faltam para a aposentadoria – o contingente de afastados por problemas de saúde de todos os tipos aumenta dia a dia. Claro que na escola pública o problema é mais grave – mas, na escola privada os problemas são ligeiramente diferentes.
Hoje quem mais sofre bulliyng na escola são os professores – de alto a baixo.
Pretende deixar que suas crianças aprendam limites na escola?
Repassar responsabilidades tem um alto preço.
Namastê.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
QUANDO O AMOR ASSUSTA
Embora todos no planeta já tenham sido muito amados um dia em algum lugar e por muitas pessoas; incontáveis almas não se recordam mais do que seja sentir o sentimento do amor. Da última vez; não foram filhos desejados; viveram sempre marginalizados, perseguidos, maltratados, desrespeitados – elas conhecem apenas o medo, a raiva, a agressão, o ódio – qualquer coisa que se apresente diferente disso lhes tira o chão, desarticula seu raciocínio.
Falar de amor para essas pessoas é como mostrar um avião para um silvícola – algo espantoso, amedrontador, incompreensível; pois não tem registro na sua experiência atual.
Algumas almas estejam encarnadas ou principalmente desencarnadas, assustam-se quando se fala de amor ou se cogita a possibilidade de serem amadas.
Em todos os momentos o sentimento do amor deve ser abordado com cautela; especialmente para os que não se lembram mais do que seja senti-lo.
O verbo amar já foi conjugado de todas as formas possíveis e imagináveis. Quantas vezes ouvimos as expressões: amor verdadeiro; amor falso. Eu te amo de verdade! Você me ama de verdade? Será possível amar de mentira? O que seria amor verdadeiro? O que seria amor falso? A maioria dirá que o amor verdadeiro é aquele amor sincero e desinteressado. Isso pode ser correto quando se trata de falar de amor; no entanto, amar é diferente de falar de amor. Antes de falarmos de amor, feito papagaios, será preciso refletir a respeito.
O amor é: Sentimento? Emoção? Atitude? Carinho? Afago? Energia? Pode ser qualificado? Há amor de boa qualidade e de má qualidade?
Concordo absolutamente que o amor tudo pode; tudo consegue; tudo transforma – já vivi essa experiência inúmeras vezes; inteligências vigorosas, argumentos imbatíveis desabam frente á simplicidade da energia do amor.
Ele deve ser percebido, sentido e expresso como a energia da vida. Como uma expressão harmoniosa do conjunto pensar, sentir e agir que nos caracteriza. Deve ser do conhecimento de todos que a energia irradiada nessa condição de emoção intensa, afeta além do agente emissor aquele a quem essa energia é direcionada. É capaz harmonizar mentes e corações endurecidos pelo desamor; pode curar e harmonizar.
Mesmo as pessoas que receberam desta vez atenção, carinho, cuidados, respeito, Até nós, quando lemos em algum lugar ou ouvimos de alguém que o amor cura; nós ficamos desconfiados de que estejamos sendo enganados.
Quando falarmos de amor, em especial para os desencarnados, é preciso criar uma atmosfera de estado de amor.
O que seria estar num estado de amor?
Estar receptivo ao amor. Sintonizar amorosamente.
Quando estamos prontos para dar e receber amor, entramos num estado amoroso que atinge todos os nossos elétrons, átomos e todas as nossas células do corpo físico.
Como fazer isso?
Simplesmente amando; praticando Mas, para amar é preciso compreender o que seja amor na sua plenitude. Então antes de falarmos de amor, é preciso aprender a amar – algo muito diferente de controlar, possuir.
Exercício para aprender a amar:
Vá a um lugar tranqüilo.
Feche os olhos.
Imagine-se na situação de não ter sido um filho desejado.
Nunca recebeu um carinho.
Vive jogado de um lugar ao outro.
Desconfiado. Com medo.
Desrespeitado.
Agredido.
Imagine-se vivendo uma existência inteira assim e desencarnando nessa condição...
Sempre que nos defrontemos com uma alma que está cristalizada na dor, raiva, ódio, prepotência; devemos recordar que ela está assustada com a possibilidade de ser amada. Afinal todos nós temos medo do desconhecido.
Para quem não se lembra mais do que é sentir amor; essa nova possibilidade amedronta.
Namastê.
domingo, 4 de setembro de 2011
HORA DE SE LIVRAR DOS COMPROMISSOS INUTEIS
A ânsia de sermos amados ou nos tornarmos vencedores invejados e elogiados o mais rápido possível; faz com assumamos tantos compromissos; desnecessários uns e inúteis outros.
Nós nos comprometemos uns com os outros na base do impulso de momento, no embalo da situação; e logo nos arrependemos.
Essa forma de agir causa distúrbios e sofrimentos vários, tanto em nós mesmos quanto nos outros; pois pouco corajosos ou com medo de desagradar; nem sempre desfazemos os compromissos que nos infelicitam e que são estéreis.
Um dos motivos importantes para tantos compromissos inúteis que nos roubam o tempo, tornando-o cada dia mais escasso é a pobreza de discernimento e a ignorância de quem somos e o que fazemos aqui.
Confesso que nunca vi tanta gente “chutando o pau da barraca” dos antigos compromissos, como se diz no popular; quanto na atualidade. Talvez seja devido á aceleração do tempo em virtude das alterações do campo magnético do planeta; sei lá.
Mas, a verdade é que as nossas antigas contenções estão indo para o espaço – “rodar a baiana” - embora essa não seja a melhor forma de resolvermos isso; pois, quem rasga o verbo ou toma atitudes antes inusitadas; passa a ser considerada pessoa problemática ou louca pelas criaturas em torno.
Estamos quebrando compromissos, de forma subconsciente, usando a perda de memória; esquecendo o que realmente não nos interessa mais – mas essa atitude é inadequada e pode ser até perigosa.
O ideal seria fazer um inventário de nossos compromissos e obrigações; para selecionar o que é importante do que pode e deve ser descartado; sem escandalizar os em torno; pois a saraivada de petardos recheados de energia negativa pode até nos fazer adoecer.
Isso feito; é só começar o treino de bem usar a palavrinha mágica: NÃO! – deixando de lado as desculpas e justificativas.
Namastê.
domingo, 28 de agosto de 2011
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO PARA EVITAR RELAÇÕES DOENTIAS
Todos os seres são capazes de se comunicar; até mesmo os unicelulares.
Nossas células conversam entre si; claro que ás vezes há encrencas e discordância; exemplo, a célula cancerosa, egoísta e orgulhosa quer convencer as outras a se rebelarem e cria um mundo segundo suas concepções: o tumor cancerígeno, nossa marca registrada.
Boa parte de nossos problemas de interação que deixam como rescaldo doenças e desajustes pessoais, surgem da falta de comunicação ou do deficiente uso dessa capacidade.
A possibilidade de nos comunicarmos pela linguagem nos divide em dois grupos básicos: introvertidos e extrovertidos.
O introvertido pensa e não verbaliza.
O extrovertido verbaliza sem pensar.
Claro que não há introvertidos e extrovertidos puros – somos uma miscelânea.
Deixo a cargo do leitor a brincadeira de analisar os vários sub-tipos na ecologia de suas relações. Só prá puxar assunto: tem o tipo coruja que fala pouco, mas presta uma atenção – o tipo papagaio, maritaca, e outros bichos.
A comunicação deficiente dificulta as relações pessoais, o que é capaz de causar discórdias, desatinos, doenças; pois não somos capazes de ler pensamentos; ainda.
O introvertido sofre ao não fazer-se compreendido, “emburra”, fecha a cara e deteriora os relacionamentos; principalmente os familiares e os de trabalho; para superar isso, deve treinar; o primeiro passo é verbalizar elogios, exemplo: “Este trabalho está bem feito! A aparência está ótima! Esta comida está deliciosa!” Até que consiga com naturalidade verbalizar a discordância: “Esta atitude foi inadequada! isto precisa ser refeito!”
O extrovertido também sofre e faz sofrer, ao criar situações das quais se arrepende. Nele predominam as reações emocionais, e com freqüência, a razão é chamada a consertar os estragos.
É preciso treinar a seqüência lógica e natural do processo de comunicação verbal.
Deve-se manter a ordem natural: observar – sentir – refletir - verbalizar.
Observar: envolve os sentidos do tato, visão e audição. Somos maus observadores pois, na ânsia de viver intensamente o fazemos apenas na superfície. Temos medo de tocar e sermos tocados. Quanto à visão - percepção: quase nada vemos além das aparências. Quanto a audição: não desenvolvemos muito a paciência de ouvir, motivados pela pressa e, com isso, retardamos o desenvolvimento da arte de saber ouvir.
Nosso sistema de comunicação está avariado.
Sofremos de um tipo de insanidade; pensamos uma coisa, dizemos outra e agimos de forma discordante. Isso, sem falar das segundas, terceiras e mais intenções ao verbalizarmos alguma coisa.
É um verdadeiro milagre que consigamos nos comunicar com um mínimo de clareza.
Para seres de fora que nos observem; nossa forma de comunicação parece aquela das piadas dos loucos conversando no hospício.
Parodiando o conceito de salvação de algumas religiões:
Salvação é alvará de soltura deste manicômio chamado Terra.
Quando nos daremos alta?
Namastê.
sábado, 6 de agosto de 2011
A vida em família ensina a solidão
Embora a aceleração planetária nos esteja atirando de encontro a nós mesmos até nos posicionarmos com nossos afins; estilo máquina de separar grãos: agita, agita e depois seleciona: ser humano tipo 1 aqui, ser humano tipo 2 ali, ser humano tipo 3 acolá... – o que gera uma sensação de estar só no mundo; pois normalmente os em torno vivem em mundos paralelos e os pontos de intercessão têm sido apenas na parte negativa que predomina na educação, cultura e na visão de mundo da maioria das religiões.
Mas o cúmulo do descuido em evitar essa sensação que limita a existência é a ação da própria família.
Pais e mães ensinam as crianças a desconfiarem das intenções do próximo, mais próximo:
Deles mesmos.
Nossos lares costumam ser muito complicados e, muitos casais vivem sempre às turras na frente dos filhos. Grande número de pais e mães sinaliza com seu padrão de atitudes diárias que, as pessoas não são confiáveis e, ajudam a criar no subconsciente das crianças, um que, de desconfiança quanto às pessoas com quem poderão se relacionar um dia. Como exemplo: muitas mães costumam aconselhar as filhas a não confiarem em seus presentes ou futuros maridos, apenas pelo fato de que são homens, o que, os torna potencialmente traidores conjugais, segundo a visão de mundo que elas aprenderam e cultivam.
Nosso padrão de crenças costuma formar-se e fixar-se até os sete anos de idade. Uma criança criada num ambiente de desconfiança e num clima de falta de entrega aos outros, fatalmente será um indivíduo que também não se entregará aos outros com confiança.
Nenhum por todos,
e,
cada um por si.
Geração a geração, a vida em família é por demais, solitária.
Cada um vive para si e por si, segundo os seus interesses do momento, sejam relacionados com a sua evolução espiritual (coisa ainda rara) ou apenas tentando controlar a vida dos outros (a figura caricata da mãezona, a futura sogra); o que, os torna adversários sem o serem.
A cabeça da criança entra em parafuso, pois, às vezes, também por interesses do momento, os adversários do cotidiano se tornam aliados por algum tempo e, logo voltam ao antagonismo.
A criança criada nesse tipo de ambiente de competição e desconfiança; termina dia a dia, desenvolvendo o receio de ser enganada, passada para trás, traída, até pelas pessoas mais queridas; e se protege disso, evitando não se entregar plenamente nos relacionamentos, isolando-se, defendendo-se sem saber muito bem de quem e do quê.
O planeta vai melhorar muito quando deixarmos apenas de procriar e realmente passarmos a estudar as almas que concordamos em receber para orientar na existência.
Muitas pessoas que sofrem de solidão doentia devem creditar parte disso á família; mas, apenas parte – pois só é solitário sofrido quem quer.
Estar sempre solidário cura qualquer sensação ruim de solidão.
Namastê.
sábado, 2 de julho de 2011
FELIZ DO POVO QUE TEM SEUS JOVENS NA RUA
Vendo e lendo a respeito da ação dos jovens na Grécia indo ás ruas e dando até sua vida se for preciso para gerar mudanças para o BEM COMUM como seres pró-ativos; fiquei muito triste; quase desesperançado ao lembrar que nossos jovens da atualidade não vão mais ás ruas para lutar contra situações degradantes do direito ao mínimo de sobrevivência, ética e vergonha na cara – nossos jovens foram alijados pelo sistema educacional de ir ás ruas pela falta de competência e de vergonha na cara das últimas gerações de educadores (não apenas professores, médicos, os da justiça, sindicalistas e demais classes de educadores).
Nossos jovens deixaram de ir ás ruas para freqüentar hospitais, necrotérios, prisões.
A maior causa de mortalidade de jovens entre nós é o assassinato.
A escravidão não acabou neste país.
Predomina a pior de todas: a da preguiça e do levar vantagem em tudo – não importa a que preço.
O que tem levado os cidadãos á rua, nos últimos tempos?
Maconha e outros objetivos tão inúteis quanto sem sentido...
Essa é a marca das últimas gerações de educadores...
MELHOR NOSSOS FILHOS NA RUA DO QUE NO CEMITÉRIO OU NA CADEIA.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
O PAPEL DA FAMÍLIA NA TRANSIÇÃO PLANETÁRIA
No contexto atual, onde predominam as coisas descartáveis até as relações familiares tem pouca profundidade; a vida em família limita-se a uma convivência superficial, na qual as palavras não costumam combinar com as atitudes. E, como não poderia deixar de ser: a cada dia que passa aumenta o número de famílias em processo de desmanche e das que sentem dificuldades em educar até as crianças normais quanto mais as que apresentam o perfil indagador e “rebelde”.
A tendência de repassar a educação dos filhos para a escola ocorreu de forma natural; pois os pais, fruto da educação que receberam, sentem-se perdidos e pouco capazes.
A primeira impressão ao pararmos para pensar sobre o assunto é que as crianças e os jovens estão cada vez mais problemáticos.
Engano nosso; pois podemos encontrar essas mesmas dúvidas:
O que será dessa juventude?
Quase com as mesmas palavras em escritos de Sócrates, Platão e outros bem anteriores a eles. Em todos os tempos, sempre houve dificuldades nas relações entre as gerações.
Que hoje o problema é mais complexo é inegável.
No entanto, a resposta para explicar as dificuldades crescentes de relacionamento entre adultos, crianças e jovens na vida contemporânea é simples: poucos se prepararam para este momento, que é de instabilidade e de mudanças rápidas. E, é difícil encarar a instabilidade com bom humor, pois a falta de controle sobre os fatos, acontecimentos e perspectivas, acende o medo que alimenta a ansiedade. As pessoas, quando perdem o controle sobre o medo e ansiedade podem praticar todo tipo de desatinos, dentre eles, o de tentar repassar a educação dos filhos para a escola.
O momento atual dá mostras que a infância no futuro será mais curta – hoje a precocidade é um fato inegável (exemplo, crianças de dois meses falando) – as pessoas do futuro estarão mais libertas da influência e do jugo dos adultos – os professores serão pessoas respeitadas e capacitadas em todos os sentidos; aí sim, a educação poderá ser executada pela escola sob a supervisão da família.
Até lá:
Nos dias de hoje a arte de participar da educação exige preparo, reciclagem rápida e contínua.
É bom que os pais se preparem para receber os filhos com consciência para bem ajudar na sua educação. Não se trata da educação ideal, pois não há filhos, pais ou mães ideais. Existe apenas a realidade de cada um. E, é em cima da nossa que devemos trabalhar para nos adequarmos ao momento que estamos vivendo.
É importante aprender a arte de compartilhar; e não apenas a de ditar regras ou impor desejos e conceitos.
Na sociedade do futuro a família terá um papel de responsabilidade efetiva pela evolução dos filhos; a fase de mais procriar do que educar está no fim. O desmanche acelerado das famílias da atualidade também mostra a necessidade do uso da inteligência e da afetividade na escolha dos parceiros de evolução.
Está em gestação a sociedade da Nova Terra – toda fase de gestação exige cuidados; o futuro da espécie depende do que cada um de nós está fazendo neste momento.
Para começar:
Nesta fase de transição rápida, é urgente que a família se preocupe de forma ativa com a sanidade física, psicológica, financeira, ética e moral dos professores. Sem esquecer que todos nós somos ao mesmo tempo educando e educadores – cada um de nós deve cumprir seu papel e suas obrigações; além de exigir seus direitos e cobrar do outro dentro da lei e da ética cósmica que faça o mesmo.
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O papel da famílai no final dos tempos
sábado, 18 de junho de 2011
FAMÍLIAS: O DESASTRE DA FALTA DE PLANEJAMENTO
A informalidade tomou conta da vida das pessoas.
Quando dizemos que nas casas não há regras queremos dizer que a vida em família está mal gerenciada para os dias atuais. Em muitas delas cada um faz o que lhe dá na telha, e regras são aplicadas ou não, apenas quando interessa.
As pessoas se juntam ou “ficam” como dizem os mais jovens de papel passado ou não, e vão tentar viver em comum para ver no que vira. Nem tanto assim; mas, é quase isso.
Falta planejamento, a começar pela própria constituição da família. Elas ainda se formam baseado em impulsos momentâneos.
Poucas pessoas sabem quem é sua pessoa; e o que querem para si com discernimento e clareza.
A vida em comum está muito romanceada, até novelesca.
Isso, explica em parte os motivos de tantas separações precoces. Conversar sobre amenidades sob o fogo das paixões é uma coisa e conviver com uma pessoa desconhecida todos os dias é outra bem diferente.
Os objetivos de vida do casal nem são bem definidos, e muitas vezes nem muito compartilhados.
Além disso, o papel de cada um na vida em família não está definido com clareza nem lógica.
Quando nasce um filho programado ou não, a relação entre o casal já estremece.
Os pais não se preparam para receber a criança.
O despreparo é emocional, afetivo e principalmente gerencial.
São bombardeados com informações de como melhor educar o filho tanto pela família quanto pela mídia, e acabam se atrapalhando com coisas bem simples e até naturais.
De repente gerar um filho poderia coroar a relação afetiva e de realização do casal, e ao invés disso, torna-se um problema e, até um motivo para que simples regras de funcionamento da casa sejam esquecidas. Se é que já as havia.
Muitos são os motivos que levam as famílias a viver uma vida complicada e até com muito mais momentos sofridos do que alegres; simplesmente pela falta de planejamento e de regras de convivência que sejam lógicas, claras e efetivamente cumpridas ao pé da letra.
Muitos são os fatores em jogo; mas recomendamos ás pessoas que se interessam pelo tema; a análise destes itens básicos:
• Problemas na educação do casal
• A busca do caminho do meio sem conhecer os extremos
• Moderação
• Qualidade dos pais
• Aceleração das interações sociais
• Escolarização precoce
• Neurose coletiva
• A mídia padronizou os modelos psicológicos
• Excesso de discurso na indicação dos limites
• Falta de planejamento familiar
• Uma geração sabotando as regras da outra
• Regras do pai x limites da mãe
Muitas famílias á beira da falência podem ser recuperadas com um simples sentar para conversar, planejar e executar mudanças.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
PENSAMENTOS DE SUICÍDIO NA JUVENTUDE - TEMPOS DE INCERTEZA
Recebi de uma amiga querida que se preocupa muito com o tema suicídio; a preocupação de uma educadora com relação ao número exagerado de casos de crianças e jovens falando abertamente em tirar a própria vida. Também tenho notado o mesmo.
Evidente que tema tão extenso merece muitos debates.
Mas, alguns pontos podem ser abordados de momento:
Em teoria a quase totalidade das crianças e jovens deveriam estar de bem com a vida; não é bem o que se vê e ouve no presente momento.
Nestes dias contemporâneos, vivemos provas mais difíceis do que antes, e várias ao mesmo tempo, surgem dúvidas quanto á nossa capacidade de resistência e de criatividade para superar as armadilhas com que nos defrontamos; especialmente com relação ao estresse crônico - daí a epidemia de cansaço crônico, desalento com pensamentos de tirar a própria vida.
Na Era da competição exacerbada:
Brotam aos montes sentimentos de incapacidade, de derrota, de malquerer, de perdas, de fraqueza, de desamor. Muitos de nós estamos nos olhando de soslaio quando deveríamos nos olhar nos olhos. Muitos estão sendo atacados por sentimentos menores como a inveja, intolerância, preconceitos crescem em nossos corações, enfraquecendo nossas mentes. Os pais deve estar atentos para queixas do tipo: desejo de ficar só; aperto no peito; ansiedade exagerada; insônia; náuseas, tonturas; sensações de dúvida, perseguição, de perda, de ingratidão, de desamor.
Cuidado:
Com o estilo de vida.
No mundo atual, as crianças são submetidas a um sistema de educação que privilegia a competição. Desde muito cedo começamos a correr contra tudo e contra o próprio tempo, desagregando e aprendendo a sermos tristes ou amargurados.
A vida infantil normal ou sem neura, é o protótipo do que deve ser a vida do ser humano: alegre, feliz, uma saudável, criativa e responsável brincadeira.
O sistema de educação atual tira isso da criança enchendo-a de expectativas e compromissos que, a princípio, não escolheu nem pediu.
Sob o domínio da alegria e do prazer de viver a passagem dos eventos, é ordenada de forma diferente e as pessoas nem percebem o tempo passar – daí, raros vão pensar em acabar com a vida como fuga.
Excesso de informação.
Somos induzidos a acreditar que a informação é tudo. Apenas se torna um vencedor quem detém a informação. A cada dia surge um novo tipo tecnologia capaz de informar com mais velocidade.
Excesso de informação deturpa a percepção do tempo, é como excesso de alimento: intoxica e até mata.
Sob a pressão de um volume excessivo dela nossa mente perde a capacidade de ordenar de forma adequada os eventos deformando o eixo do tempo.
Pressões sócio - culturais.
O medo de ficar de fora do que está acontecendo no mundo; de ficar para trás; de não usufruir da tecnologia; dos novos prazeres; do novo conforto; é alimentado ao extremo pela mídia e todos os veículos de informação. Toda a formação profissional baseia-se nesse tipo de conquista. Isso, faz com que as pessoas não tenham tempo para mais nada; exceto para amealhar recursos para consumir. Algumas crianças e jovens sentem-se alijadas do sistema muito cedo e quase desistem de viver.
Com a pressa.
A ansiedade é um mecanismo mental/emocional. A pressa é a sua materialização na forma de atitudes de viver e trabalho.
A pressa nos leva a tentarmos fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Sob seu comando tudo que fazemos é mal feito. Deturpamos e roubamos o próprio tempo, pois nessa condição não criamos nada novo e realizador; apenas refazemos sem cessar; num infindável recomeço. Poucos param para analisar o excesso de conteúdos inúteis na grade escolar da atualidade.
Sem tempo para pensar.
Nossa maturidade psicológica, nos seus vários componentes, deixa a desejar; daí, que exemplos damos ás crianças e jovens?
O volume de informações congestiona a capacidade que já detemos de escolher as experiências que desejamos viver, daí passamos a ser comandados pela mídia e o marketing que nos ajudam a criar necessidades, tão inúteis quanto desnecessárias. Muitos pais até sem que percebam transmitem ás crianças seu desalento com relação ao presente e mais ainda com relação ao futuro.
Sob a pesada influência do pensamento mágico misturamos causas com efeitos. Pouco pensamos nas conseqüências das escolhas. Cremos e somos induzidos a tal: a acreditar em soluções simplórias para resolver os problemas que criamos tanto para nós quanto para os outros.
Assentamo-nos na mentira e na desculpa perante a própria consciência: todo mundo faz; então devo fazer também.
Objetos dos desejos cada vez mais voláteis.
O estilo de vida atual é uma máquina infernal de criar expectativas e desejos nem sempre necessários. Da antiga e saudável esperança das pessoas, a cultura retirou a necessidade do planejamento e do trabalho em cima da realidade e das possibilidades de cada um. Criou-se: a expectativa recheada de ansiedade e medo dela não se realizar.
Criança e jovens sem esperança sinalizam que o estilo de vida dos atuais adultos não é saudável.
Quando vivemos uma vida sem esperanças verdadeiras e que não desejamos nem gostaríamos de ter, a insatisfação deturpa o sentido da vida. O acúmulo de frustrações torna as pessoas irritadiças, amargas, frustradas, cruéis consigo mesmas e com as outras.
Compromissos.
A ânsia de nos tornarmos vencedores invejados e elogiados o mais rápido possível, faz com assumamos tantos compromissos desnecessários e até inúteis. Pouco se pára a pensar que as crianças não solicitaram isso.
Preocupações.
A quase ausência de preocupações caracterizava a infância.
Preocupação é a sensação de ansiedade mais medo misturada a uma certeza de que nossas expectativas e desejos não são merecedores da realização.
Ansiedade.
A ansiedade doentia do mundo contemporâneo é fruto da nossa pouca competência em gerenciar a vida.
Quando permitimos que outras pessoas nos vendam desejos, necessidades, problemas e soluções que são deles, somos merecedores de viver ansiosos, angustiados, depressivos, em pânico.
A ansiedade doentia ou pressa de quem não sabe quem é, e o que quer para si, é um dos fatores da percepção deturpada do tempo.
Mas, o que nos leva a permitirmos que as crianças e os jovens sofram o assédio da mídia dessa forma?
Medo.
Vivemos na Era do medo doentio; sem algo concreto que o justifique.
Evidente que nada se corrige com teorias apenas; mas, os pais precisam conversar mais com seus filhos; procurar conhecê-los; os adultos precisam dispensar mais tempo ás coisas construtivas.
O estresse das crianças pode ser aliviado.
Atividades físicas são de vital importância.
Assuntos graves como os batidões das músicas da atualidade que embotam o raciocínio das crianças e jovens proporcionando uma lavagem cerebral é assunto polêmico e necessário.
Discutir assuntos como a vida após a morte é urgente.
Paz e luz.
Evidente que tema tão extenso merece muitos debates.
Mas, alguns pontos podem ser abordados de momento:
Em teoria a quase totalidade das crianças e jovens deveriam estar de bem com a vida; não é bem o que se vê e ouve no presente momento.
Nestes dias contemporâneos, vivemos provas mais difíceis do que antes, e várias ao mesmo tempo, surgem dúvidas quanto á nossa capacidade de resistência e de criatividade para superar as armadilhas com que nos defrontamos; especialmente com relação ao estresse crônico - daí a epidemia de cansaço crônico, desalento com pensamentos de tirar a própria vida.
Na Era da competição exacerbada:
Brotam aos montes sentimentos de incapacidade, de derrota, de malquerer, de perdas, de fraqueza, de desamor. Muitos de nós estamos nos olhando de soslaio quando deveríamos nos olhar nos olhos. Muitos estão sendo atacados por sentimentos menores como a inveja, intolerância, preconceitos crescem em nossos corações, enfraquecendo nossas mentes. Os pais deve estar atentos para queixas do tipo: desejo de ficar só; aperto no peito; ansiedade exagerada; insônia; náuseas, tonturas; sensações de dúvida, perseguição, de perda, de ingratidão, de desamor.
Cuidado:
Com o estilo de vida.
No mundo atual, as crianças são submetidas a um sistema de educação que privilegia a competição. Desde muito cedo começamos a correr contra tudo e contra o próprio tempo, desagregando e aprendendo a sermos tristes ou amargurados.
A vida infantil normal ou sem neura, é o protótipo do que deve ser a vida do ser humano: alegre, feliz, uma saudável, criativa e responsável brincadeira.
O sistema de educação atual tira isso da criança enchendo-a de expectativas e compromissos que, a princípio, não escolheu nem pediu.
Sob o domínio da alegria e do prazer de viver a passagem dos eventos, é ordenada de forma diferente e as pessoas nem percebem o tempo passar – daí, raros vão pensar em acabar com a vida como fuga.
Excesso de informação.
Somos induzidos a acreditar que a informação é tudo. Apenas se torna um vencedor quem detém a informação. A cada dia surge um novo tipo tecnologia capaz de informar com mais velocidade.
Excesso de informação deturpa a percepção do tempo, é como excesso de alimento: intoxica e até mata.
Sob a pressão de um volume excessivo dela nossa mente perde a capacidade de ordenar de forma adequada os eventos deformando o eixo do tempo.
Pressões sócio - culturais.
O medo de ficar de fora do que está acontecendo no mundo; de ficar para trás; de não usufruir da tecnologia; dos novos prazeres; do novo conforto; é alimentado ao extremo pela mídia e todos os veículos de informação. Toda a formação profissional baseia-se nesse tipo de conquista. Isso, faz com que as pessoas não tenham tempo para mais nada; exceto para amealhar recursos para consumir. Algumas crianças e jovens sentem-se alijadas do sistema muito cedo e quase desistem de viver.
Com a pressa.
A ansiedade é um mecanismo mental/emocional. A pressa é a sua materialização na forma de atitudes de viver e trabalho.
A pressa nos leva a tentarmos fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Sob seu comando tudo que fazemos é mal feito. Deturpamos e roubamos o próprio tempo, pois nessa condição não criamos nada novo e realizador; apenas refazemos sem cessar; num infindável recomeço. Poucos param para analisar o excesso de conteúdos inúteis na grade escolar da atualidade.
Sem tempo para pensar.
Nossa maturidade psicológica, nos seus vários componentes, deixa a desejar; daí, que exemplos damos ás crianças e jovens?
O volume de informações congestiona a capacidade que já detemos de escolher as experiências que desejamos viver, daí passamos a ser comandados pela mídia e o marketing que nos ajudam a criar necessidades, tão inúteis quanto desnecessárias. Muitos pais até sem que percebam transmitem ás crianças seu desalento com relação ao presente e mais ainda com relação ao futuro.
Sob a pesada influência do pensamento mágico misturamos causas com efeitos. Pouco pensamos nas conseqüências das escolhas. Cremos e somos induzidos a tal: a acreditar em soluções simplórias para resolver os problemas que criamos tanto para nós quanto para os outros.
Assentamo-nos na mentira e na desculpa perante a própria consciência: todo mundo faz; então devo fazer também.
Objetos dos desejos cada vez mais voláteis.
O estilo de vida atual é uma máquina infernal de criar expectativas e desejos nem sempre necessários. Da antiga e saudável esperança das pessoas, a cultura retirou a necessidade do planejamento e do trabalho em cima da realidade e das possibilidades de cada um. Criou-se: a expectativa recheada de ansiedade e medo dela não se realizar.
Criança e jovens sem esperança sinalizam que o estilo de vida dos atuais adultos não é saudável.
Quando vivemos uma vida sem esperanças verdadeiras e que não desejamos nem gostaríamos de ter, a insatisfação deturpa o sentido da vida. O acúmulo de frustrações torna as pessoas irritadiças, amargas, frustradas, cruéis consigo mesmas e com as outras.
Compromissos.
A ânsia de nos tornarmos vencedores invejados e elogiados o mais rápido possível, faz com assumamos tantos compromissos desnecessários e até inúteis. Pouco se pára a pensar que as crianças não solicitaram isso.
Preocupações.
A quase ausência de preocupações caracterizava a infância.
Preocupação é a sensação de ansiedade mais medo misturada a uma certeza de que nossas expectativas e desejos não são merecedores da realização.
Ansiedade.
A ansiedade doentia do mundo contemporâneo é fruto da nossa pouca competência em gerenciar a vida.
Quando permitimos que outras pessoas nos vendam desejos, necessidades, problemas e soluções que são deles, somos merecedores de viver ansiosos, angustiados, depressivos, em pânico.
A ansiedade doentia ou pressa de quem não sabe quem é, e o que quer para si, é um dos fatores da percepção deturpada do tempo.
Mas, o que nos leva a permitirmos que as crianças e os jovens sofram o assédio da mídia dessa forma?
Medo.
Vivemos na Era do medo doentio; sem algo concreto que o justifique.
Evidente que nada se corrige com teorias apenas; mas, os pais precisam conversar mais com seus filhos; procurar conhecê-los; os adultos precisam dispensar mais tempo ás coisas construtivas.
O estresse das crianças pode ser aliviado.
Atividades físicas são de vital importância.
Assuntos graves como os batidões das músicas da atualidade que embotam o raciocínio das crianças e jovens proporcionando uma lavagem cerebral é assunto polêmico e necessário.
Discutir assuntos como a vida após a morte é urgente.
Paz e luz.
domingo, 20 de março de 2011
SEM O CONHECIMENTO DE NÓS MESMOS NÃO HÁ REFORMA ÍNTIMA
Quando Sócrates (um dos precursores da mensagem de Jesus) nos recomendou o conhecimento de nós mesmos, talvez não imaginasse o alcance atual da proposta.
Jesus deixou claro quem somos nós e a que viemos; bem como o caminho mais fácil para atingir nosso objetivo maior: a plenitude do amor; após cumprirmos todas as etapas evolutivas, passo a passo.
A Doutrina dos Espíritos tão bem formatada por Kardec e depois complementada por vários Espíritos como Emmanuel e André Luiz, através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier, nos trouxe notícias a respeito de onde nos localizaremos e como viveremos no Plano Espiritual. O Espiritismo veio agregar novas; mas já pálidas e defasadas atribuições ao postulado de Sócrates.
Somos seres em constante evolução.
Na empreitada do progresso é preciso responder a algumas questões básicas que o Espiritismo quase elucida com simplicidade e precisão:
QUEM SOMOS NÓS?
Uma vez definido que somos espíritos eternos filhos de um mesmo Pai, luz da mesma Luz e sujeitos ás mesmas Leis, direitos e obrigações; e que partimos do mesmo princípio, usando o dom do livre arbítrio nos definimos como individualidade vida após vida – somos hoje o que nos fizemos ontem; nós somos nossa própria continuidade. Estamos destinados á felicidade e á perfeição progressiva segundo nosso desejo e esforço – em concordância com as Leis de Trabalho, Amor e Justiça.
O QUE FAZEMOS AQUI?
Reconhecidamente somos seres imperfeitos, endividados perante nós mesmos e os outros, doentes, insanos.
Buscamos a cura através da Reforma Interior.
Mas antes é preciso fazer o diagnóstico.
QUEM SOU EU?
Mesmo na atualidade não há pessoa mais desconhecida para nós do que nós mesmos. E para piorar; nossa a percepção a respeito da nossa pessoa é deveras deturpada: imaginamos ser uma criatura que tem pouco a ver conosco. Diagnóstico errado conduz a tratamento ineficiente e perigoso.
QUAL MINHA TAREFA DE VIDA?
Todos nós temos um projeto de vida física consciente ou não. Para algumas pessoas a reencarnação foi compulsória baseada na Lei de Causa e Efeito com alguns ajustes feitos por Espíritos que coordenam esses Projetos de Vida. Outros de nós já participamos ativamente do Projeto de Vida; como nos relata o espírito André Luiz no livro Missionários Da Luz - psicografia de Francisco C Xavier - editado pela FEB; no caso de Segismundo um dos protagonistas em fase de preparo para reencarnação.
Identificar e definir a tarefa de vida não é tão fácil; mas, com a simples observação e estudo dos acontecimentos em nossa atual existência é possível uma visão clara.
DIFICULDADES A SEREM TRANSPOSTAS
Além das íntimas decorrentes da própria evolução tais como: Preguiça de todos os tipos. Pouca maturidade psicológica.
Há os impedimentos externos, dentre eles:
- O sistema de educação em andamento que leva á formação de múltiplas personalidades.
- A vida de competição e seus valores egoístas, que nos deixa sem tempo para olhar para nós mesmos. Estamos sempre vigiando os outros; na ânsia de ultrapassá-los.
- Boa parte das crenças religiosas que iludem a respeito do que nos aguarda no pós- morte.
Claro que muitas outras dificuldades a serem transpostas nos acompanham no dia a dia. A reforma interior apenas começa de fato a se tornar eficiente quando alinhamos nossa existência ao conhecimento de quem somos nós e a que cada um de nós veio.
Paz e luz.
Jesus deixou claro quem somos nós e a que viemos; bem como o caminho mais fácil para atingir nosso objetivo maior: a plenitude do amor; após cumprirmos todas as etapas evolutivas, passo a passo.
A Doutrina dos Espíritos tão bem formatada por Kardec e depois complementada por vários Espíritos como Emmanuel e André Luiz, através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier, nos trouxe notícias a respeito de onde nos localizaremos e como viveremos no Plano Espiritual. O Espiritismo veio agregar novas; mas já pálidas e defasadas atribuições ao postulado de Sócrates.
Somos seres em constante evolução.
Na empreitada do progresso é preciso responder a algumas questões básicas que o Espiritismo quase elucida com simplicidade e precisão:
QUEM SOMOS NÓS?
Uma vez definido que somos espíritos eternos filhos de um mesmo Pai, luz da mesma Luz e sujeitos ás mesmas Leis, direitos e obrigações; e que partimos do mesmo princípio, usando o dom do livre arbítrio nos definimos como individualidade vida após vida – somos hoje o que nos fizemos ontem; nós somos nossa própria continuidade. Estamos destinados á felicidade e á perfeição progressiva segundo nosso desejo e esforço – em concordância com as Leis de Trabalho, Amor e Justiça.
O QUE FAZEMOS AQUI?
Reconhecidamente somos seres imperfeitos, endividados perante nós mesmos e os outros, doentes, insanos.
Buscamos a cura através da Reforma Interior.
Mas antes é preciso fazer o diagnóstico.
QUEM SOU EU?
Mesmo na atualidade não há pessoa mais desconhecida para nós do que nós mesmos. E para piorar; nossa a percepção a respeito da nossa pessoa é deveras deturpada: imaginamos ser uma criatura que tem pouco a ver conosco. Diagnóstico errado conduz a tratamento ineficiente e perigoso.
QUAL MINHA TAREFA DE VIDA?
Todos nós temos um projeto de vida física consciente ou não. Para algumas pessoas a reencarnação foi compulsória baseada na Lei de Causa e Efeito com alguns ajustes feitos por Espíritos que coordenam esses Projetos de Vida. Outros de nós já participamos ativamente do Projeto de Vida; como nos relata o espírito André Luiz no livro Missionários Da Luz - psicografia de Francisco C Xavier - editado pela FEB; no caso de Segismundo um dos protagonistas em fase de preparo para reencarnação.
Identificar e definir a tarefa de vida não é tão fácil; mas, com a simples observação e estudo dos acontecimentos em nossa atual existência é possível uma visão clara.
DIFICULDADES A SEREM TRANSPOSTAS
Além das íntimas decorrentes da própria evolução tais como: Preguiça de todos os tipos. Pouca maturidade psicológica.
Há os impedimentos externos, dentre eles:
- O sistema de educação em andamento que leva á formação de múltiplas personalidades.
- A vida de competição e seus valores egoístas, que nos deixa sem tempo para olhar para nós mesmos. Estamos sempre vigiando os outros; na ânsia de ultrapassá-los.
- Boa parte das crenças religiosas que iludem a respeito do que nos aguarda no pós- morte.
Claro que muitas outras dificuldades a serem transpostas nos acompanham no dia a dia. A reforma interior apenas começa de fato a se tornar eficiente quando alinhamos nossa existência ao conhecimento de quem somos nós e a que cada um de nós veio.
Paz e luz.
sexta-feira, 18 de março de 2011
O AMOR ACABOU – O QUE FAÇO?
Na vida contemporânea, motivos para os amantes (de qualquer tipo – até os do tipo platônico – coitado do Platão – foi tão sacaneado quanto o Judas) se separarem existem aos montes; pois compramos nossas relações afetivas nas liquidações “for sale” das vinte e cinco de março da vida afetiva cósmica. Coisa da vida romanceada; nós escolhemos a nossa “caras” metade no “capricho” da mídia e nas novelas daqui e do além. E olha que isso na é de hoje.
Benditos ou malditos “romances”?
Sei lá.
Quem sabe?
A relação tá uma droga “enviagrada” e “encamisada” pela falta de ética e de confiança – melhor puxar o carro e estacionar em outro lugar?
Melhor não?
Pe-rái!
Explica isso direito!
Motivos para a não separação:
Pode parecer um paradoxo; mas se os casais têm motivos para se separar, devem também ter motivos para continuar juntos e não é por amor; com certeza; já que o verdadeiro e in-condicional é raro ainda entre nós.
Se não é por amor; e a paixão é brasa que pouco dura acesa, pois é esfriada, apagada pela convivência do dia a dia; embora às vezes possa ser reacendida, viagrosamente, periodicamente; porque, então alguns casais permanecem juntos, às vezes, até por toda medíocre vida?
Façamos uma parada para reflexão.
Se você tem namorado(a), noivo(a), marido ou esposa, e até mesmo amante, quantas vezes sentiu vontade de abandoná-lo(a), mandá-lo(a) para a pqq, ao “inferno sogrístico” como se costuma dizer. Com certeza, muitas vezes.
E porque não o fez?
Se tiver coragem em 2011, antes que seja tarde - Escreva os seus motivos; porém, pelo menos no momento seja diferente, seja honesto (a) consigo mesmo (a). E, para auxiliar nossa reflexão conjunta; só prá contrariar, só de brincadeira; vamos relacionar alguns dos motivos mais comuns de não separação.
A base de qualquer tentativa de mudança sempre é a insatisfação.
Concorda?
Se eu quero mudar é porque estou insatisfeito.
Discorda?
Se eu estou insatisfeito porque não crio um padrão de mudanças?
Fala meu!
Vamos puxar assunto:
Porque não costumo mudar:
1) Insegurança, ou temor de ficar só.
2) Preguiça de buscar novos relacionamentos.
3) Covardia de ser recusado na busca de novos parceiros.
4) Interesses imediatos de status social ou financeiro.
5) Comodismo.
6) Conhecer o inadequado e ultrapassado conceito de kharma; se tivéssemos compreendido Jesus e outros.
7) Conhecimento das diretrizes da vida e desejo de transformar paixão em amor verdadeiro.
Resumindo:
O mais comum é o comodismo; nós nos acomodamos tanto uns aos outros que transformamos nossas relações amorosas numa simbiose com características de quase parasitismo.
Às vezes as relações conjugais descambam até para o vampirismo ou para a obsessão; e mesmo na relação obsessiva o equilíbrio ocorre pela compensação; pois os casais se obsidiam e se vampirizam de forma alternada.
Esse fato é facilmente observado no estudo do cotidiano de nossas vidas e dos que nos cercam: conhecidos, parentes, vizinhos, amigos...
Não interessa que tipo de motivos nos mantém juntos uns aos outro nas relações conjugais ou não, até entre pessoas sem importar a sexualidade no mundo físico; o que importa mesmo é transformar todos os outros motivos em: aprender a amar quem a vida nos apresenta...
Em cada momento?
O que é um momento?
Está em vários de nossos escritos nos blogs.
Não importa – nosso assunto é acabou o amor o que fazer?
Mas, vem cá; se um dos objetivos da criação é o amor – como ele pode acabar; se ainda não existiu?
Reveja seu conceito de amor...
Para “sacanear” seu conceito de amor: Será que Jesus foi um Viagra cósmico? – manteve aceso nosso tesão de viver segundo as diretrizes da Fonte Criadora?
Liberte-se das camisinhas de força dos dogmas e das purezas...
E aí?
Fala!
Benditos ou malditos “romances”?
Sei lá.
Quem sabe?
A relação tá uma droga “enviagrada” e “encamisada” pela falta de ética e de confiança – melhor puxar o carro e estacionar em outro lugar?
Melhor não?
Pe-rái!
Explica isso direito!
Motivos para a não separação:
Pode parecer um paradoxo; mas se os casais têm motivos para se separar, devem também ter motivos para continuar juntos e não é por amor; com certeza; já que o verdadeiro e in-condicional é raro ainda entre nós.
Se não é por amor; e a paixão é brasa que pouco dura acesa, pois é esfriada, apagada pela convivência do dia a dia; embora às vezes possa ser reacendida, viagrosamente, periodicamente; porque, então alguns casais permanecem juntos, às vezes, até por toda medíocre vida?
Façamos uma parada para reflexão.
Se você tem namorado(a), noivo(a), marido ou esposa, e até mesmo amante, quantas vezes sentiu vontade de abandoná-lo(a), mandá-lo(a) para a pqq, ao “inferno sogrístico” como se costuma dizer. Com certeza, muitas vezes.
E porque não o fez?
Se tiver coragem em 2011, antes que seja tarde - Escreva os seus motivos; porém, pelo menos no momento seja diferente, seja honesto (a) consigo mesmo (a). E, para auxiliar nossa reflexão conjunta; só prá contrariar, só de brincadeira; vamos relacionar alguns dos motivos mais comuns de não separação.
A base de qualquer tentativa de mudança sempre é a insatisfação.
Concorda?
Se eu quero mudar é porque estou insatisfeito.
Discorda?
Se eu estou insatisfeito porque não crio um padrão de mudanças?
Fala meu!
Vamos puxar assunto:
Porque não costumo mudar:
1) Insegurança, ou temor de ficar só.
2) Preguiça de buscar novos relacionamentos.
3) Covardia de ser recusado na busca de novos parceiros.
4) Interesses imediatos de status social ou financeiro.
5) Comodismo.
6) Conhecer o inadequado e ultrapassado conceito de kharma; se tivéssemos compreendido Jesus e outros.
7) Conhecimento das diretrizes da vida e desejo de transformar paixão em amor verdadeiro.
Resumindo:
O mais comum é o comodismo; nós nos acomodamos tanto uns aos outros que transformamos nossas relações amorosas numa simbiose com características de quase parasitismo.
Às vezes as relações conjugais descambam até para o vampirismo ou para a obsessão; e mesmo na relação obsessiva o equilíbrio ocorre pela compensação; pois os casais se obsidiam e se vampirizam de forma alternada.
Esse fato é facilmente observado no estudo do cotidiano de nossas vidas e dos que nos cercam: conhecidos, parentes, vizinhos, amigos...
Não interessa que tipo de motivos nos mantém juntos uns aos outro nas relações conjugais ou não, até entre pessoas sem importar a sexualidade no mundo físico; o que importa mesmo é transformar todos os outros motivos em: aprender a amar quem a vida nos apresenta...
Em cada momento?
O que é um momento?
Está em vários de nossos escritos nos blogs.
Não importa – nosso assunto é acabou o amor o que fazer?
Mas, vem cá; se um dos objetivos da criação é o amor – como ele pode acabar; se ainda não existiu?
Reveja seu conceito de amor...
Para “sacanear” seu conceito de amor: Será que Jesus foi um Viagra cósmico? – manteve aceso nosso tesão de viver segundo as diretrizes da Fonte Criadora?
Liberte-se das camisinhas de força dos dogmas e das purezas...
E aí?
Fala!
sexta-feira, 11 de março de 2011
AS BASES DA AUTO-ESTIMA
Na vida contemporânea não é nada fácil manter a auto - estima; tão rápido se criam e mudam os valores de sucesso.
O amor a nós mesmos deve ser sóbrio e equilibrado, para isso deve estar assentado nas Leis da Ética Cósmica; nos cuidados íntimos mais básicos e no desejo de aprender a amar a Deus e ao próximo.
Temos que ser aquele nosso amigo de todas as horas.
O amor a nós mesmos não pode ser uma sensação que brota apenas quando as coisas correm bem, quando tudo dá certo. Esse comportamento nos leva com rapidez ao narcisismo e dá uma ressaca moral incrível.
A auto estima alimentada apenas nos momentos felizes nos torna pessoas egocêntricas e orgulhosas. Nesse contexto, as pessoas se aproximam de nós movidas apenas segundo interesses do momento; daí, na primeira oportunidade nos abandonam.
Provamos o amor a nós mesmos quando superamos dificuldades com tranqüilidade e soberania emocional. Nos momentos em que ninguém dá nada por nós, é que devemos provar a nós mesmos nosso valor. Em silêncio, na intimidade de nossas reflexões sem fazer alarde de nossas derrotas nem de nossas conquistas. Isso, nos torna fortes. E, só os fortes são capazes de amar verdadeiramente a si mesmos.
O amor próprio não é orgulho nem prepotência; é um sentimento construído passo a passo assentado na consciência do dever bem cumprido.
Namastê.
O amor a nós mesmos deve ser sóbrio e equilibrado, para isso deve estar assentado nas Leis da Ética Cósmica; nos cuidados íntimos mais básicos e no desejo de aprender a amar a Deus e ao próximo.
Temos que ser aquele nosso amigo de todas as horas.
O amor a nós mesmos não pode ser uma sensação que brota apenas quando as coisas correm bem, quando tudo dá certo. Esse comportamento nos leva com rapidez ao narcisismo e dá uma ressaca moral incrível.
A auto estima alimentada apenas nos momentos felizes nos torna pessoas egocêntricas e orgulhosas. Nesse contexto, as pessoas se aproximam de nós movidas apenas segundo interesses do momento; daí, na primeira oportunidade nos abandonam.
Provamos o amor a nós mesmos quando superamos dificuldades com tranqüilidade e soberania emocional. Nos momentos em que ninguém dá nada por nós, é que devemos provar a nós mesmos nosso valor. Em silêncio, na intimidade de nossas reflexões sem fazer alarde de nossas derrotas nem de nossas conquistas. Isso, nos torna fortes. E, só os fortes são capazes de amar verdadeiramente a si mesmos.
O amor próprio não é orgulho nem prepotência; é um sentimento construído passo a passo assentado na consciência do dever bem cumprido.
Namastê.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
TEORIAS DO DR. ZEZÃO - MULHERES COM MEMÓRIA DE...
TEORIAS DO DR. ZEZÃO - MULHERES COM MEMÓRIA DE...
O Estrogênio e a Memória.
As pesquisas que relacionam o estrogênio (hormônio feminino) com a memória foram estimuladas indiretamente, partindo da observação de que as mulheres que tomavam estrogênio reduziam o risco de contrair a doença de Alzheimer.
Embora não tenha entrado no protocolo do estudo encomendado por respeitáveis laboratórios de pesquisas.
O Dr. Zezão diagnosticou que:
Algumas coisas elas nunca esquecem – talvez o estrogênio gere uma memória de elefante quando se trata de hipersensibilidade e mágoa.
O estrogênio explica a necessidade compulsiva de falar, falar, falar...
A importância do estrogênio em relação à memória verbal foi testada em mulheres jovens, antes e depois de serem submetidas a tratamento para tumores uterinos (parece que houve uma falha; isso, não passa com a idade).
Quando submetidas a altos níveis de estrogênio através das pílulas anticoncepcionais e reposições hormonais – mesmo sob ação do CA.
Os níveis de estrogênio dessas mulheres decresciam fortemente depois de 12 semanas de quimioterapia, assim como decresciam também os seus resultados nos testes de retenção da leitura.
Mas, quando metade dessas mulheres juntou estrogênio suplementar ao regime terapêutico, a memória melhorou prontamente.
Podiam não se curar; mas, não esqueciam de jeito nenhum suas dificuldades em elaborar emoções e afeto...
As razões para esse efeito protetor sobre a memória atribuído ao estrogênio ainda não são claras, mas o hormônio parece catalisar o desenvolvimento de neurônios no hipocampo e fomentar a produção de acetilcolina, um composto (neurotransmissor) que ajuda as células cerebrais a se comunicarem. Infelizmente, o uso de estrogênio também tem riscos, em especial para as mulheres com predisposição para o câncer de mama.
Nada é perfeito.
Próximo assunto das teorias do Dr. Zezão – Efeitos colaterais da Lei Maria da Penha.
Amem.
O Estrogênio e a Memória.
As pesquisas que relacionam o estrogênio (hormônio feminino) com a memória foram estimuladas indiretamente, partindo da observação de que as mulheres que tomavam estrogênio reduziam o risco de contrair a doença de Alzheimer.
Embora não tenha entrado no protocolo do estudo encomendado por respeitáveis laboratórios de pesquisas.
O Dr. Zezão diagnosticou que:
Algumas coisas elas nunca esquecem – talvez o estrogênio gere uma memória de elefante quando se trata de hipersensibilidade e mágoa.
O estrogênio explica a necessidade compulsiva de falar, falar, falar...
A importância do estrogênio em relação à memória verbal foi testada em mulheres jovens, antes e depois de serem submetidas a tratamento para tumores uterinos (parece que houve uma falha; isso, não passa com a idade).
Quando submetidas a altos níveis de estrogênio através das pílulas anticoncepcionais e reposições hormonais – mesmo sob ação do CA.
Os níveis de estrogênio dessas mulheres decresciam fortemente depois de 12 semanas de quimioterapia, assim como decresciam também os seus resultados nos testes de retenção da leitura.
Mas, quando metade dessas mulheres juntou estrogênio suplementar ao regime terapêutico, a memória melhorou prontamente.
Podiam não se curar; mas, não esqueciam de jeito nenhum suas dificuldades em elaborar emoções e afeto...
As razões para esse efeito protetor sobre a memória atribuído ao estrogênio ainda não são claras, mas o hormônio parece catalisar o desenvolvimento de neurônios no hipocampo e fomentar a produção de acetilcolina, um composto (neurotransmissor) que ajuda as células cerebrais a se comunicarem. Infelizmente, o uso de estrogênio também tem riscos, em especial para as mulheres com predisposição para o câncer de mama.
Nada é perfeito.
Próximo assunto das teorias do Dr. Zezão – Efeitos colaterais da Lei Maria da Penha.
Amem.
sábado, 29 de janeiro de 2011
ACEITA SEM RECLAMAR
Aceita sem reclamar; o que te compete fazer.
Apenas:
Não faças tarefas que não te pertençam; em hipótese alguma; para que não te tornes ladrão das oportunidades e do progresso dos outros.
Esse erro é muito comum na vida em família.
“Burros de carga” voluntários; vivem reclamando do peso inútil; que; colocaram nas próprias costas.
Reclamar da carga de trabalho é típico dos insensatos.
Seja honesto, o que é teu é teu; o que pertence ao outro devolve com sinceridade e carinho.
Enquanto não resolves:
Aceita sem reclamar os fardos que pusestes nas costas; e o faz direito e com dignidade.
Namastê.
Apenas:
Não faças tarefas que não te pertençam; em hipótese alguma; para que não te tornes ladrão das oportunidades e do progresso dos outros.
Esse erro é muito comum na vida em família.
“Burros de carga” voluntários; vivem reclamando do peso inútil; que; colocaram nas próprias costas.
Reclamar da carga de trabalho é típico dos insensatos.
Seja honesto, o que é teu é teu; o que pertence ao outro devolve com sinceridade e carinho.
Enquanto não resolves:
Aceita sem reclamar os fardos que pusestes nas costas; e o faz direito e com dignidade.
Namastê.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
SALDÃO DE FIM DE ANO
Finadas as festas de fim de ano não custa nada dar uma parada para refletir a respeito da vida em família.
Como transcorreu a vivência no ano que passou?
Houve algum problema?
Na família há pessoas problema?
Pessoa problema para quem?
Para ela mesma, para os outros ou para o funcionamento de um grupo? Essa pessoa se vê como um problema ou não? Pois, isso faz muita diferença no final.
Não pode essa pessoa ser ao mesmo tempo um caminho e uma solução para os outros?
Sair da superficialidade das relações é muito importante; pois, quer queiramos ou não; nosso sentir-se feliz ou infeliz está atrelado ao sentir-se feliz ou infeliz dos que nos cercam.
Com certeza você já percebeu que é impossível separar seus problemas dos da sua família, por mais alienado, magoado ou enraivecido que estejamos com eles, os laços que nos unem não podem ser rompidos, apenas afrouxados pela soberania emocional conquistada de forma planejada e voluntária. É nosso costume avaliar as pessoas como problema para os nossos interesses, embora isso seja quase sempre negado.
O que fazer?
Como tudo na vida, a família precisa se aperfeiçoar sempre; mas isso exige mudanças de conceitos e valores; que devem ser planejadas e não improvisadas, para fugir da dor e do sofrimento
Tudo pode ser planejado.
A vida é fantástica pois sempre deixa um conjunto de possibilidades indefinido e infinito para escolhas e mudanças.
Tudo pode ser modificado, apenas é preciso respeitar algumas regras. Uma delas é a lei da relatividade, pois:
Não temos a capacidade de manipular nem de dominar o tempo linear. Estamos submetidos a ele tal e qual uma pessoa que se submete à trajetória de uma pedra que acabou de lançar. A pouca maturidade de querer subverter essa lei é uma das causas da Ansiedade Mórbida. Para compensar: somos livres no espaço, tal e qual uma pessoa é livre para lançar ou não a pedra que está na sua mão. A atenção que devemos ter é no momento de desencadear as ações ou seja no momento em que as coisas nascem; pois é nessa hora que se imprime a trajetória que nada nem ninguém poderá mudar. Em se tratando de familiares com problema ou causadores de problemas, a pedra ou a formação da família já foi lançada seus efeitos se farão sentir em cada um e em todos os envolvidos. Como é impossível deter os efeitos sem que se atue na causa, o que nos parece mais sensato e verdadeiro, é que as famílias necessitam de reestruturação para melhorar a qualidade dos efeitos produzidos em cada um e no grupo.
Nossa vida íntima e social é paradoxal.
A família não deixa de ser vista e sentida como um paradoxo, pois de um momento para o outro, num piscar de olhos ela alegra ou entristece, cura ou adoece, vivifica ou mata, enobrece ou avilta.
Na verdade, a família não é somente um foco de lutas e problemas, mas também é uma fonte geradora de felicidade quando há entre os seus componentes uma mínima compreensão dos destinos do ser humano.
É hora de balanço:
Como contribuí para a paz e harmonia da reunião familiar?
O que fiz para contaminar as outras pessoas com qualidade?
Serei eu a pessoa problema?
Sempre quem deve mudar sou eu – os outros o farão quando quiserem e quando se capacitarem.
O que posso fazer neste ano com mais paz na vida em família?
Como transcorreu a vivência no ano que passou?
Houve algum problema?
Na família há pessoas problema?
Pessoa problema para quem?
Para ela mesma, para os outros ou para o funcionamento de um grupo? Essa pessoa se vê como um problema ou não? Pois, isso faz muita diferença no final.
Não pode essa pessoa ser ao mesmo tempo um caminho e uma solução para os outros?
Sair da superficialidade das relações é muito importante; pois, quer queiramos ou não; nosso sentir-se feliz ou infeliz está atrelado ao sentir-se feliz ou infeliz dos que nos cercam.
Com certeza você já percebeu que é impossível separar seus problemas dos da sua família, por mais alienado, magoado ou enraivecido que estejamos com eles, os laços que nos unem não podem ser rompidos, apenas afrouxados pela soberania emocional conquistada de forma planejada e voluntária. É nosso costume avaliar as pessoas como problema para os nossos interesses, embora isso seja quase sempre negado.
O que fazer?
Como tudo na vida, a família precisa se aperfeiçoar sempre; mas isso exige mudanças de conceitos e valores; que devem ser planejadas e não improvisadas, para fugir da dor e do sofrimento
Tudo pode ser planejado.
A vida é fantástica pois sempre deixa um conjunto de possibilidades indefinido e infinito para escolhas e mudanças.
Tudo pode ser modificado, apenas é preciso respeitar algumas regras. Uma delas é a lei da relatividade, pois:
Não temos a capacidade de manipular nem de dominar o tempo linear. Estamos submetidos a ele tal e qual uma pessoa que se submete à trajetória de uma pedra que acabou de lançar. A pouca maturidade de querer subverter essa lei é uma das causas da Ansiedade Mórbida. Para compensar: somos livres no espaço, tal e qual uma pessoa é livre para lançar ou não a pedra que está na sua mão. A atenção que devemos ter é no momento de desencadear as ações ou seja no momento em que as coisas nascem; pois é nessa hora que se imprime a trajetória que nada nem ninguém poderá mudar. Em se tratando de familiares com problema ou causadores de problemas, a pedra ou a formação da família já foi lançada seus efeitos se farão sentir em cada um e em todos os envolvidos. Como é impossível deter os efeitos sem que se atue na causa, o que nos parece mais sensato e verdadeiro, é que as famílias necessitam de reestruturação para melhorar a qualidade dos efeitos produzidos em cada um e no grupo.
Nossa vida íntima e social é paradoxal.
A família não deixa de ser vista e sentida como um paradoxo, pois de um momento para o outro, num piscar de olhos ela alegra ou entristece, cura ou adoece, vivifica ou mata, enobrece ou avilta.
Na verdade, a família não é somente um foco de lutas e problemas, mas também é uma fonte geradora de felicidade quando há entre os seus componentes uma mínima compreensão dos destinos do ser humano.
É hora de balanço:
Como contribuí para a paz e harmonia da reunião familiar?
O que fiz para contaminar as outras pessoas com qualidade?
Serei eu a pessoa problema?
Sempre quem deve mudar sou eu – os outros o farão quando quiserem e quando se capacitarem.
O que posso fazer neste ano com mais paz na vida em família?
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