sábado, 2 de julho de 2011

FELIZ DO POVO QUE TEM SEUS JOVENS NA RUA




Vendo e lendo a respeito da ação dos jovens na Grécia indo ás ruas e dando até sua vida se for preciso para gerar mudanças para o BEM COMUM como seres pró-ativos; fiquei muito triste; quase desesperançado ao lembrar que nossos jovens da atualidade não vão mais ás ruas para lutar contra situações degradantes do direito ao mínimo de sobrevivência, ética e vergonha na cara – nossos jovens foram alijados pelo sistema educacional de ir ás ruas pela falta de competência e de vergonha na cara das últimas gerações de educadores (não apenas professores, médicos, os da justiça, sindicalistas e demais classes de educadores).

Nossos jovens deixaram de ir ás ruas para freqüentar hospitais, necrotérios, prisões.
A maior causa de mortalidade de jovens entre nós é o assassinato.

A escravidão não acabou neste país.
Predomina a pior de todas: a da preguiça e do levar vantagem em tudo – não importa a que preço.

O que tem levado os cidadãos á rua, nos últimos tempos?
Maconha e outros objetivos tão inúteis quanto sem sentido...

Essa é a marca das últimas gerações de educadores...

MELHOR NOSSOS FILHOS NA RUA DO QUE NO CEMITÉRIO OU NA CADEIA.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O PAPEL DA FAMÍLIA NA TRANSIÇÃO PLANETÁRIA



No contexto atual, onde predominam as coisas descartáveis até as relações familiares tem pouca profundidade; a vida em família limita-se a uma convivência superficial, na qual as palavras não costumam combinar com as atitudes. E, como não poderia deixar de ser: a cada dia que passa aumenta o número de famílias em processo de desmanche e das que sentem dificuldades em educar até as crianças normais quanto mais as que apresentam o perfil indagador e “rebelde”.
A tendência de repassar a educação dos filhos para a escola ocorreu de forma natural; pois os pais, fruto da educação que receberam, sentem-se perdidos e pouco capazes.

A primeira impressão ao pararmos para pensar sobre o assunto é que as crianças e os jovens estão cada vez mais problemáticos.

Engano nosso; pois podemos encontrar essas mesmas dúvidas:
O que será dessa juventude?

Quase com as mesmas palavras em escritos de Sócrates, Platão e outros bem anteriores a eles. Em todos os tempos, sempre houve dificuldades nas relações entre as gerações.

Que hoje o problema é mais complexo é inegável.
No entanto, a resposta para explicar as dificuldades crescentes de relacionamento entre adultos, crianças e jovens na vida contemporânea é simples: poucos se prepararam para este momento, que é de instabilidade e de mudanças rápidas. E, é difícil encarar a instabilidade com bom humor, pois a falta de controle sobre os fatos, acontecimentos e perspectivas, acende o medo que alimenta a ansiedade. As pessoas, quando perdem o controle sobre o medo e ansiedade podem praticar todo tipo de desatinos, dentre eles, o de tentar repassar a educação dos filhos para a escola.

O momento atual dá mostras que a infância no futuro será mais curta – hoje a precocidade é um fato inegável (exemplo, crianças de dois meses falando) – as pessoas do futuro estarão mais libertas da influência e do jugo dos adultos – os professores serão pessoas respeitadas e capacitadas em todos os sentidos; aí sim, a educação poderá ser executada pela escola sob a supervisão da família.

Até lá:

Nos dias de hoje a arte de participar da educação exige preparo, reciclagem rápida e contínua.

É bom que os pais se preparem para receber os filhos com consciência para bem ajudar na sua educação. Não se trata da educação ideal, pois não há filhos, pais ou mães ideais. Existe apenas a realidade de cada um. E, é em cima da nossa que devemos trabalhar para nos adequarmos ao momento que estamos vivendo.

É importante aprender a arte de compartilhar; e não apenas a de ditar regras ou impor desejos e conceitos.

Na sociedade do futuro a família terá um papel de responsabilidade efetiva pela evolução dos filhos; a fase de mais procriar do que educar está no fim. O desmanche acelerado das famílias da atualidade também mostra a necessidade do uso da inteligência e da afetividade na escolha dos parceiros de evolução.

Está em gestação a sociedade da Nova Terra – toda fase de gestação exige cuidados; o futuro da espécie depende do que cada um de nós está fazendo neste momento.

Para começar:
Nesta fase de transição rápida, é urgente que a família se preocupe de forma ativa com a sanidade física, psicológica, financeira, ética e moral dos professores. Sem esquecer que todos nós somos ao mesmo tempo educando e educadores – cada um de nós deve cumprir seu papel e suas obrigações; além de exigir seus direitos e cobrar do outro dentro da lei e da ética cósmica que faça o mesmo.