terça-feira, 29 de dezembro de 2009

SERÁ O MEDO DA PERDA DA AUTO-ESTIMA?

Para os homofóbicos; nada pior do que ser trocado por uma pessoa do mesmo sexo.
Talvez seja esse o motivo da aparente estabilidade familiar na sociedade atual.



28/12/2009 - 13:17hs
Casamento gay reduz numero de divórcios heteros
Para os homofóbicos que acreditam que a legalização dos relacionamentos GLBTs irá destruir a “família” heterossexual, uma notícia tranquilizadora: em Massachusetts, nos EUA, onde a união entre os GLBTs é legalizada há cinco anos, o número de divórcios entre homens em mulheres caiu.

Há cinco anos, quando o casamento Homossexual foi legalizado, a taxa de divórcios era de 2,2 por 1000; hoje, é de 2 por 1000, algo que não era visto desde 1940.

Na Flórida, que proibiu o Casamento Gay, a taxa de divórcios passou a ser a mais alta do país.



Assunto interessante para futuros bate-papos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

PADRE MARCELO PISOU NA BOLA

QUE COISA FEIA...

Indesculpável a atitude do Padre Marcelo aceitando ser ícone e garoto propaganda da união do grupo dos 4 do futebol paulista ( São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos) em ações de marketing patrocinados por uma holding de cervejas. A idéia é que sejam liberadas durante os jogos bebidas alcoólicas leves (cerveja) - quáquáquá - hoje proibidas em troca de propina $ para os clubes. Mas, imaginemos se hoje que elas já estão proibidas, a violência campeia nos gramados, nas arquibancadas e em torno; Imaginem se já estivessem liberadas; lembram-se das cenas em Curitiba e centenas de outras mostradas durante este ano.
Fica a dúvida, a assessoria de mídia do padre é pobre, tanto a dos em torno batinados ou não; que até passamos a duvidar da sua assessoria espiritual.
Pior ainda, será que ganhou cachê para posar com a camisa do conluio dos 4?
Nunca é tarde para se retratar nem para se desculpar perante a família brasileira e católica; afinal sua postura tem ajudado muita gente...
Com a palavra o padre Marcelo.

REDEFININDO O CONCEITO DE PROBLEMA

PROBLEMAS NA VIDA EM FAMÍLIA?

A intenção é criar um fórum de ajuda mútua – daí, todas as questões, experiências e mesmo opiniões são bem vindas.
Para dar início ao bate papo vamos redefinir o que seja um problema na família e até mesmo pessoas/problema.

Família: meu bem – meu mal?

Quando os em torno, não satisfazem nossos desejos e expectativas, nós dizemos que estamos com problemas na vida em família.
Estudo dos problemas

Antes de continuar nossa relação interativa, é preciso conceituar, apenas para tentar uniformizar o que seja um problema para nós. Pois seus problemas podem ser soluções ou lições para mim e vice versa; embora muitos possam ser comuns tanto como problemas como soluções.

O que são problemas?
Repetimos tantas vezes a palavra problema que se faz necessário; redefinir o que seja. Utilizemos uma das definições do dicionário: “tudo que é difícil de explicar, tratar, lidar, etc. Vamos agregar a ela o conceito tempo/espaço da relatividade, o que pode criar o conceito de quase/problema ou até mesmo uma solução. No dia a dia vivemos o imediato e a satisfação dos desejos; e isso que gera o impulso de perceber determinadas situações como um problema. Se nossa visão de mundo fosse mais abrangente, capaz de aglutinar num mesmo momento: passado/presente/futuro, a mesma situação poderia ser vista e sentida como a solução necessária. Exemplo: situações que hoje parecem injustiça representam a exata aplicação da justiça ou lei de causa e efeito. Sem retroceder muito no tempo analisemos a situação de uma pessoa que se queixa de que não tem “sorte” nas suas relações afetivas, todas as pessoas se vão; ela esquece que, durante um bom tempo cultivou o hábito de seduzir pessoas, achando-se com isso o máximo; quando as pessoas se apaixonavam por ela eram logo abandonadas. Seu problema atual nada mais é do que a solução para que aprenda a respeitar os sentimentos dos outros. Essa a solução encontrada pela vida para educá-la.
Problemas sugerem dúvidas, indagações, vamos criar algumas dúvidas possíveis e tentar equacioná-las...

Qual a diferença entre problema/real e problema/fictício?
Exemplo: duas pessoas estão com problemas financeiros. As duas estão sem dinheiro para adquirir alguma coisa que precisam. Uma delas precisa dele para trocar o carro velho por um mais novo. A outra precisa para pagar uma dívida, e está sendo ameaçada, desesperada rouba, é pega em flagrante e vai presa. O problema da primeira é um quase/problema, pois a situação pode ser adiada e ela pode cuidar melhor do carro velho; já o da segunda é palpável, porque o fato de estar sem dinheiro para quitar a dívida tornou-se um problema/real; e que gerou efeitos, ela perdeu a liberdade, foi para a cadeia.

Pode haver algum tipo de relação entre um problema físico e um problema psicológico?
Sim e não; depende da interpretação que se dá à situação. Exemplo: duas pessoas não têm um dos braços (problema físico) que pode gerar um problema psicológico, isso depende de que forma a pessoa racionaliza o fato. A maneira de interpretar faz a diferença e determina atitudes e condutas diferentes. No exemplo citado, para um deles o fato de não ter um dos braços é um problema insolúvel que gera uma sensação de não aceitar e de sofrer; no entanto o outro pode encarar a situação como uma oportunidade, capaz de ajudá-lo a desenvolver a força da vontade de superar-se.
Reagir de uma forma ou de outra não é nem melhor nem pior, pois uma situação psicológica deve ser entendida como uma experiência num dado momento; já a situação de vida é mais constante e persistente que a situação do momento psicológico que pode ser modificado com mais facilidade. Cada pessoa num determinado momento age e reage da forma que é a melhor possível para ela naquela circunstância. A situação de vida faz parte e influencia o comportamento, mesmo que isso não seja percebido.

Existem problemas sem solução?
Um problema é algo dinâmico e não estático no tempo e no espaço; para uma mesma pessoa, no presente é problema daqui a pouco segundo novos valores e conceitos pode não ser mais.

É possível, medir, quantificar problemas?
Em virtude da subjetividade torna-se algo movediço.

O que seriam problemas/maiores e problemas/menores?
Os primeiros seriam aqueles para os quais a maioria não consegue identificar soluções, já os segundos seriam os que para alguns a solução já é possível e até fácil de ser encontrada.

O que seria um problema/paradoxo?
É problema para uma pessoa que pode ser interpretado como solução para outra ou simplesmente uma lição a ser aprendida. É o caso do problema/auxílio que funciona muito bem na doença, que é sempre um mal menor evitando um maior. Ou o problema/distração que também pode ser exemplificado pela doença: num determinado momento da sua vida algumas pessoas estão sendo tão “daninhas” aos seus interesses evolutivos e aos das outras pessoas que a cercam, que a natureza lhes “arruma” uma doença para que se distraiam. Observe quantas pessoas conhece cuja vida não serve para mais nada, do que correr atrás de médicos, exames, etc.

Qual a diferença entre as conseqüências de um problema real para outro imaginário?
Nesse caso também é a interpretação que vale; mas as conseqüências independem se o problema é concreto ou não. Exemplo: alguém está com fome, isso é um problema concreto: incômodo no estômago que só desaparece quando come. No entanto, se uma pessoa acha, presume que está sendo traída e com o orgulho ferido, torna-se: infeliz, doente ou com insônia, tanto faz que esteja ou não sendo traída...

Que diferença pode trazer na qualidade de vida da pessoa a mudança do conceito de problema para lição?
Pode fazer toda a diferença entre sentir-se feliz ou infeliz. Observemos um detalhe: a polaridade razão/emoção. Se nós colocarmos o rótulo de problema numa determinada situação poderemos interpretá-la segundo um enfoque onde predomina a emoção ao invés da razão e o medo pode tomar conta, o que pode retardar a solução ou complicar a experiência, pois quando dominados pela emoção agimos segundo um padrão de impulsos pré/determinados.
Ao rotularmos a situação como uma lição a ser aprendida, normalmente a razão assume o comando, o que permite uma nova interpretação da ocorrência e o controle das emoções, o que pode facilitar o êxito ou resolução.

Aceitação e consolo resolvem problemas?
Sim e não. Podem resolver os psicológicos que dependiam de um estado de sentir-se ou da interpretação do momento. Mas, dificilmente podem resolver os que decorrem de uma situação de vida, atenuá-los sim, torná-los mais suportáveis sempre é possível em qualquer um dos casos.

Problema implica em sofrimento?
Relativamente, pois depende do momento psicológico do indivíduo e da interpretação que lhe seja dada.

Reflexão:
Anote:
- Qual conceito de problema costuma usar na interpretação das ocorrências do seu dia a dia. Esse conceito é seu, é interpretação sua de verdade ou são conceitos copiados das outras pessoas?
- Verifique no que considera como seus problemas, o quanto eles representam sua condição de “Maria vai com as outras...”, um mero seguidor de normalidades.
- Diante de uma determinada situação, se alguém lhe diz ou sugere que você está com um problema, seja de forma direta ou indireta, você acredita prontamente? Incorpora isso, como uma realidade sua? Exemplo: quando assiste ao noticiário da televisão e ouve que na Bolsa de Valores não sei de que lugar; caiu um tanto de pontos e que a taxa de juros vai subir ou descer, isso é colocado como um grave problema, às vezes. Até que ponto isso influencia sua forma de sentir-se bem ou mal, triste ou depressivo, motivado para a vida ou desmotivado para viver?

Continue a anotar:
a) Redefina teu conceito de problema. Mesmo que isso não te pareça no momento muito importante pode ser um fator decisivo entre continuares vivo ou te tornares um morto/vivo Depressivo, Angustiado ou em Pânico.
b) Identifica o que rotulas como teus problemas pessoais e teus problemas familiares. Consegues separar uns dos outros? Se tu tens problemas; tua família também tem problemas?
c) Separa o que são teus problemas psicológicos íntimos do que são teus problemas de vida interativa.
d) Consegues identificar a forma de resolvê-los? Quais podem e quais não podem ser resolvidos? Em que prazo? e) Verifica tua capacidade de aceitar cada um deles.

Não tenha preguiça de escrever, pois isso pode no futuro tornar-se um grande problema.

Se há problemas; eles têm sua origem em algum lugar, em algo ou em alguém; De onde vêm nossos problemas? É o assunto a seguir.

Antes de prosseguirmos vale estudar o conceito de sofrer:
O que é o sofrimento?
Sofrimento é uma interpretação de determinada situação, que só existe na cabeça do ser humano. Animais apenas podem sentir dor física. A dor não alimentada pela interpretação é um tipo de sofrer extremamente passageiro.
Uma das criações mais eficientes do candidato a ser humano para a sua própria evolução foi o conceito de sofrer, que depende de dois fatores: em primeiro lugar está a não aceitação do momento presente, que num paradoxo foi por nós mesmos idealizado ontem (o presente é sempre a materialização das escolhas de antes), e hoje escolhemos o que se concretizará amanhã e, isso parece birra de criança ou não? Em segundo lugar, está o apego, o achar-se dono de..., sem nada ter feito para..., simplesmente: é meu, é meu, sou dono. Que coisa imatura e inconseqüente; pois, nós nos achamos donos do que não idealizamos nem criamos: o planeta, as pessoas, os bens materiais, os títulos sociais ou tentamos tornar perene sensações de prazer até o limite da dor? (muitos gozamos com a dor, que coisa mais humana; que paradoxo! Muitos seres em outros mundos acharão isso um absurdo. ou não?)
O absurdo dos absurdos para nós, deuses humanos é carregar, trazer para si o sofrimento dos outros.

Quais são nossos problemas familiares?

APRESENTAÇÃO DO FOCO DO TRABALHO

APRESENTAÇÃO DAS INTENÇOES DO TRABALHO



Dr. Américo Marques Canhoto
Médico de famílias há 30 anos – Homeopata – Escritor – Palestrante – Focado em educação – saúde – espiritualidade usando a vida em família como material e ferramenta de trabalho.

Construindo a família do futuro.
A família é um laboratório vivo de experiências e aprendizado. Uma sala de aula onde aprendemos a ser felizes e perfeitos até o limite do aqui possível. Foi dito que a felicidade plena não é deste mundo, isso é verdade, mas que pode nele começar, isso pode. Nela como em qualquer lugar podemos tornar o aprendizado da inter-relação prazeroso, simples e fácil como o amor ou sofrido e complicado como a dor; a escolher segundo nossa vontade.
Espero contar com a ajuda dos amigos na troca de informações.