sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

EDUCAÇÃO COMPARTILHADA – É CHEGADA A HORA DO MESTRE ADULTO DESCER DO PEDESTAL

A perfeição Divina é o eterno recomeço.

No quesito educação - alguém “lá em cima” verificou que o antigo sistema de evolução espiritual através da educação/instrução; onde a pessoa em idade cronológica mais avançada é encarregada de conduzir as que chegam a 3D; não deu certo. Tanto não deu; que a maior parte dos nossos problemas é causada exatamente pela educação.

Depois de muito discutir entre eles; os diretores desta escola cósmica concluíram que talvez fosse melhor enviar pequenos mestres para reeducar os adultos.
E uma leva de pequenos mestres começou a nascer em massa nos últimos anos, espalhados pelo planeta todo; e nas mais diferentes raças e classes sociais.
O novo método é EDUCAÇÃO COMPARTILHADA.

Compartilhar é dividir sem cobranças e sem exigências.

Para que essa atitude educacional seja efetiva é preciso que educando e educador tenham algo para oferecer um ao outro.
Além disso; quando se trata de educação, é necessário que se verifique com constância o que cada um está oferecendo da sua própria condição. Pois, os antigos educadores que ainda vivem de forma descuidada e incompetente a repassam aos filhos - que se desejarem melhores exemplos; eles terão que buscá-los em outros lugares e em outras pessoas – algo quase impossível para a maioria. Para os mestres adultos pede-se muito pouco: humildade para descer do pedestal e aceitar aprender com a criança.

Como cada um só pode dar do que tem, insistimos em lembrar a necessidade de educação continuada do adulto para resolver nossos problemas atuais - e futuros - pois a consciência liberta da atual educação formal ou de aparências; já não comporta desculpas nem justificativas, e vai cobrar um dia em algum lugar; não apenas o que foi realizado de bom ou de ruim; mas acima de tudo o que poderia ter sido feito.

Recomenda-se aos adultos prestarem atenção ás lições ministradas pelos pequenos mestres, dia após dia.
Pois:
Ficar de braços cruzados desperdiçando possíveis talentos é condenar-se a continuar indefinidamente como os antigos normais e lidar com culpas e remorsos.

Uma das primeiras lições que os pequenos mestres nos trazem:

Aprender é tentar.
O erro é apenas um acidente de percurso.

Os que pensam escapar da responsabilidade repassando a educação dos filhos - certamente estarão no futuro em pior situação do que os que hoje erram tentando acertar.
Repassar responsabilidades é um recurso que nunca deu nem dará certo. As crianças da Geração Nova já nascem sabendo disso – observe-as – matricule-se; é de graça.

Compartilhar não comporta imposição tipo papai-sabe-tudo; ditaduras; falatório; mentiras; suborno; chantagem...

Os velhos métodos da pedagogia do faça o que eu digo; mas, não o que eu faço; não funcionam mais; e até podem dar cadeia estelar.

Claro que o adulto também tem sua parte de mestre:
Sua participação é bem simples; dada a pouca condição emocional, afetiva e cognitiva.
Deve apenas praticar um exercício de sabedoria, no qual é preciso engajar a criança na tarefa de auto/educar-se por livre e espontânea vontade.
Ela deve ser estimulada a raciocinar, a decidir e, depois a arcar com as conseqüências.
Hoje:
Quando o adulto identifica algo ou uma situação que não é adequada ou uma escolha cujos resultados não serão dos mais agradáveis, logo tende a subir no pedestal: Eu bem que avisei! - Faça isso ou faça aquilo! - Eu sei! - Eu já passei por isso! - Sou uma pessoa vivida!

A melhor conduta é levantar a dúvida e pedir ajuda á criança para que se identifique em parceria a melhor escolha, ou a forma mais adequada de corrigir uma determinada situação.
Filho vem cá: eu já estive nessa situação - e - os resultados da minha decisão foram estes... – se fosse você – como teria decidido? – como teria arcado com as conseqüências?

Como todos nós - a criança adora sentir-se útil, valorizada, ouvida, respeitada - dentro das suas limitações de experiências e de discernimento é claro.

Essa é a nova pedagogia da educação natural e a única que a criança da Geração Nova aceita.

No universo de nossas “diferentes” crianças da atualidade – algumas normais e as normais aceleradas TDHA (parecidas com os adultos na transição da mente analógica para uma digital) também adoram serem educadas com um mínimo de inteligência, amor e respeito; e não apenas as de mente digital.

Na nova educação o adulto entra apenas com a boa vontade e um tiquinho de humildade; o resto os pequenos mestres fazem...