sábado, 10 de setembro de 2011
OS LIMITES DA ESCOLA
Vivemos numa pouco heróica batalha contra o externo – passamos a vida inteira tentando mudar os outros e reformar o mundo.
Na busca de aprender o senso de limite não poderia ser diferente.
Pais desprovidos de senso de limites impedem sem perceber que os filhos o consigam.
Em se tratando dos interativos, muitas crianças são mandadas á pré – escola para brincar e aprender a conviver com outras da idade e, também para aprender limites; no entanto, se a “coitadinha” que, perturba e provoca a todos, chegar á casa, mordida, arranhada; aí da professora e da escola; pois a família arma o maior barraco, e se culpa logo quem tinha obrigação de “olhar a criança”; afinal estão ganhando para isso – para ensinar ás outras crianças os limites de ação sobre seu filho; claro que nem tanto dele sobre os outros.
Nossas crianças são livres para fazerem o que quiserem com os outros e isentas de receber os efeitos; nosso desejo é livrá-las de todo tipo de interação onde possam sair perdendo; Com os devidos descontos de cada situação particularizada, este é um dos exemplos de tentativa de transferência de responsabilidades na educação e no aprendizado de direitos e deveres e claro, dos limites.
Pela constância e intensidade das interações, o lar é o mais adequado local ao aprendizado da identificação das fronteiras pessoais e interativas.
Cabe aos adultos auxiliar a criança a identificar e expandir seu potencial e suas possibilidades; além de adequar sonhos e desejos ao que é possível no momento.
Estamos mais aptos ao aprendizado na infância, inclusive para definir até onde podemos chegar conosco e com os outros.
Com certeza vai aumentar em proporção geométrica o número de pessoas folgadas, entronas, sem educação e sem limites; especialmente os éticos - pois a escola nunca foi o melhor lugar para se aprender limites – ainda mais na atualidade com os professores “engessados” pelo poder público, superiores, família, ECA.
Ser professor hoje, mesmo com vocação é tarefa complicada. Manter a dignidade e a integridade física, psicológica e afetiva, junto ás “ferinhas” que não trazem disciplina alguma de casa – agir de mãos abanando, sem nenhum instrumento auxiliar ou de apoio é muito desgastante. Como manter acesa a chama do ideal e dos objetivos?
Assusta no número de professores que mal começaram na tarefa e já vivem contando os dias que faltam para a aposentadoria – o contingente de afastados por problemas de saúde de todos os tipos aumenta dia a dia. Claro que na escola pública o problema é mais grave – mas, na escola privada os problemas são ligeiramente diferentes.
Hoje quem mais sofre bulliyng na escola são os professores – de alto a baixo.
Pretende deixar que suas crianças aprendam limites na escola?
Repassar responsabilidades tem um alto preço.
Namastê.
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