Na vida contemporânea não é nada fácil manter a auto - estima; tão rápido se criam e mudam os valores de sucesso.
O amor a nós mesmos deve ser sóbrio e equilibrado, para isso deve estar assentado nas Leis da Ética Cósmica; nos cuidados íntimos mais básicos e no desejo de aprender a amar a Deus e ao próximo.
Temos que ser aquele nosso amigo de todas as horas.
O amor a nós mesmos não pode ser uma sensação que brota apenas quando as coisas correm bem, quando tudo dá certo. Esse comportamento nos leva com rapidez ao narcisismo e dá uma ressaca moral incrível.
A auto estima alimentada apenas nos momentos felizes nos torna pessoas egocêntricas e orgulhosas. Nesse contexto, as pessoas se aproximam de nós movidas apenas segundo interesses do momento; daí, na primeira oportunidade nos abandonam.
Provamos o amor a nós mesmos quando superamos dificuldades com tranqüilidade e soberania emocional. Nos momentos em que ninguém dá nada por nós, é que devemos provar a nós mesmos nosso valor. Em silêncio, na intimidade de nossas reflexões sem fazer alarde de nossas derrotas nem de nossas conquistas. Isso, nos torna fortes. E, só os fortes são capazes de amar verdadeiramente a si mesmos.
O amor próprio não é orgulho nem prepotência; é um sentimento construído passo a passo assentado na consciência do dever bem cumprido.
Namastê.
sexta-feira, 11 de março de 2011
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