sábado, 18 de junho de 2011
FAMÍLIAS: O DESASTRE DA FALTA DE PLANEJAMENTO
A informalidade tomou conta da vida das pessoas.
Quando dizemos que nas casas não há regras queremos dizer que a vida em família está mal gerenciada para os dias atuais. Em muitas delas cada um faz o que lhe dá na telha, e regras são aplicadas ou não, apenas quando interessa.
As pessoas se juntam ou “ficam” como dizem os mais jovens de papel passado ou não, e vão tentar viver em comum para ver no que vira. Nem tanto assim; mas, é quase isso.
Falta planejamento, a começar pela própria constituição da família. Elas ainda se formam baseado em impulsos momentâneos.
Poucas pessoas sabem quem é sua pessoa; e o que querem para si com discernimento e clareza.
A vida em comum está muito romanceada, até novelesca.
Isso, explica em parte os motivos de tantas separações precoces. Conversar sobre amenidades sob o fogo das paixões é uma coisa e conviver com uma pessoa desconhecida todos os dias é outra bem diferente.
Os objetivos de vida do casal nem são bem definidos, e muitas vezes nem muito compartilhados.
Além disso, o papel de cada um na vida em família não está definido com clareza nem lógica.
Quando nasce um filho programado ou não, a relação entre o casal já estremece.
Os pais não se preparam para receber a criança.
O despreparo é emocional, afetivo e principalmente gerencial.
São bombardeados com informações de como melhor educar o filho tanto pela família quanto pela mídia, e acabam se atrapalhando com coisas bem simples e até naturais.
De repente gerar um filho poderia coroar a relação afetiva e de realização do casal, e ao invés disso, torna-se um problema e, até um motivo para que simples regras de funcionamento da casa sejam esquecidas. Se é que já as havia.
Muitos são os motivos que levam as famílias a viver uma vida complicada e até com muito mais momentos sofridos do que alegres; simplesmente pela falta de planejamento e de regras de convivência que sejam lógicas, claras e efetivamente cumpridas ao pé da letra.
Muitos são os fatores em jogo; mas recomendamos ás pessoas que se interessam pelo tema; a análise destes itens básicos:
• Problemas na educação do casal
• A busca do caminho do meio sem conhecer os extremos
• Moderação
• Qualidade dos pais
• Aceleração das interações sociais
• Escolarização precoce
• Neurose coletiva
• A mídia padronizou os modelos psicológicos
• Excesso de discurso na indicação dos limites
• Falta de planejamento familiar
• Uma geração sabotando as regras da outra
• Regras do pai x limites da mãe
Muitas famílias á beira da falência podem ser recuperadas com um simples sentar para conversar, planejar e executar mudanças.
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