domingo, 28 de agosto de 2011

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO PARA EVITAR RELAÇÕES DOENTIAS




Todos os seres são capazes de se comunicar; até mesmo os unicelulares.
Nossas células conversam entre si; claro que ás vezes há encrencas e discordância; exemplo, a célula cancerosa, egoísta e orgulhosa quer convencer as outras a se rebelarem e cria um mundo segundo suas concepções: o tumor cancerígeno, nossa marca registrada.

Boa parte de nossos problemas de interação que deixam como rescaldo doenças e desajustes pessoais, surgem da falta de comunicação ou do deficiente uso dessa capacidade.

A possibilidade de nos comunicarmos pela linguagem nos divide em dois grupos básicos: introvertidos e extrovertidos.
O introvertido pensa e não verbaliza.
O extrovertido verbaliza sem pensar.

Claro que não há introvertidos e extrovertidos puros – somos uma miscelânea.
Deixo a cargo do leitor a brincadeira de analisar os vários sub-tipos na ecologia de suas relações. Só prá puxar assunto: tem o tipo coruja que fala pouco, mas presta uma atenção – o tipo papagaio, maritaca, e outros bichos.

A comunicação deficiente dificulta as relações pessoais, o que é capaz de causar discórdias, desatinos, doenças; pois não somos capazes de ler pensamentos; ainda.

O introvertido sofre ao não fazer-se compreendido, “emburra”, fecha a cara e deteriora os relacionamentos; principalmente os familiares e os de trabalho; para superar isso, deve treinar; o primeiro passo é verbalizar elogios, exemplo: “Este trabalho está bem feito! A aparência está ótima! Esta comida está deliciosa!” Até que consiga com naturalidade verbalizar a discordância: “Esta atitude foi inadequada! isto precisa ser refeito!”

O extrovertido também sofre e faz sofrer, ao criar situações das quais se arrepende. Nele predominam as reações emocionais, e com freqüência, a razão é chamada a consertar os estragos.

É preciso treinar a seqüência lógica e natural do processo de comunicação verbal.
Deve-se manter a ordem natural: observar – sentir – refletir - verbalizar.
Observar: envolve os sentidos do tato, visão e audição. Somos maus observadores pois, na ânsia de viver intensamente o fazemos apenas na superfície. Temos medo de tocar e sermos tocados. Quanto à visão - percepção: quase nada vemos além das aparências. Quanto a audição: não desenvolvemos muito a paciência de ouvir, motivados pela pressa e, com isso, retardamos o desenvolvimento da arte de saber ouvir.

Nosso sistema de comunicação está avariado.
Sofremos de um tipo de insanidade; pensamos uma coisa, dizemos outra e agimos de forma discordante. Isso, sem falar das segundas, terceiras e mais intenções ao verbalizarmos alguma coisa.
É um verdadeiro milagre que consigamos nos comunicar com um mínimo de clareza.
Para seres de fora que nos observem; nossa forma de comunicação parece aquela das piadas dos loucos conversando no hospício.

Parodiando o conceito de salvação de algumas religiões:
Salvação é alvará de soltura deste manicômio chamado Terra.

Quando nos daremos alta?

Namastê.

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