Vezes sem conta, durante nossas vidas dizemos aos outros que os amamos ou fazemos juras de amor a alguém.
Como posso amar aos outros se não amo minha pessoa?
- De que forma posso materializar o amor próprio?
- De muitas e de todas as formas possíveis.
Apenas quem reflete; é capaz de procurar princípios sólidos e duradouros para regular o seu querer e o seu recusar em ações referentes a si mesmo.
O desejo de progredir; reflete o cuidado e o respeito que temos por nós mesmos; essa atitude, é a prova de nos amarmos; daí, é que procede a máxima de amar ao próximo como a nós mesmos. E este amor; deve traduzir-se em esforço próprio, em auto/conhecimento e auto/educação.
Sem baboseiras sensuais, idílicas e novelescas:
O amor aos outros sempre começa pelo amor a nós mesmos. Sempre.
Amor é trabalho.
Amor é, dentre outras coisas: investimento; real preocupação ativa pela vida e crescimento da consciência a respeito daquilo que amamos.
Sua essência é trabalhar por alguma coisa e fazer alguma coisa crescer em todos os sentidos possíveis e imagináveis.
Amor e trabalho são inseparáveis; pois quem ama cuida.
Amor é responsabilidade.
Estamos habituados a entender a responsabilidade como dever; algo imposto de fora: a famigerada: obrigação.
No entanto ela em seu verdadeiro sentido é inteiramente voluntária. São as respostas que damos às nossas necessidades expressas, no caso, dos cuidados a nós mesmos – refletidas nos objetos do nosso amor.
Ser responsável significa ter de responder, estar pronto para isso.
A pessoa que tem amor responde de pronto; sente-se responsável pela pessoa que ama como se sente por si mesma.
No caso de saúde ou doença, quando aprendo a me cuidar; aceito acima de tudo que eu mesmo sou a causa e o efeito dos meus cuidados ou da falta deles; materializada na saúde ou na falta dela – e aceito também; que as pessoas do meu limitado círculo de amor – igualmente, elas dependem do amor que tenho á minha própria pessoa; pois, de alguma forma eu também sou objeto de amor de alguém ou de muitos.
Amor é respeito.
A responsabilidade poderia facilmente corromper-se em dominação e possessividade; se não houvesse outro componente do amor que é o respeito; que não é medo ou temor; mas a capacidade de ver uma pessoa tal e qual ela é. Respeitá-la, é ter conhecimento de sua individualidade; e preocupar-se em que ela cresça tal e qual ela é.
No amor a nós mesmos, essa atitude implica em conhecimento de quem somos e da aceitação a seguir.
Respeitar uma pessoa não é possível sem conhecê-la.
Cuidado e responsabilidade seriam cegos se não fossem guiados pelo conhecimento, que seria vazio sem a preocupação.
Comece a se cuidar melhor usando a máxima de Sócrates: Conhece-te a ti mesmo...
Em tempo:
Cuidar da saúde física, emocional, afetiva; pouco tem a ver com exames laboratoriais, cuidados médicos, psicológicos, filosóficos, religiosos.
Tudo, nesta fase da vivência em 3D, se resume a duas questões básicas:
O que fazemos aqui?
O que faço eu aqui?
Qual meu projeto de vida em 3D?
Pelo amor a Deus – não sai da sala antes da aula terminar...
QUE PENA...
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário