Um dos conceitos mais buscados na atualidade são padrões de qualidade para tudo: especialmente a indecifrável qualidade de vida – mas, pouco ou nada se ouve a respeito da qualidade do amor.
É possível qualificar o amor?
Sim.
O amor comporta infinitos padrões de qualidade ou padrões de freqüência vibratória; as variações correspondem às diferenças de qualidade da maturidade psicológica das pessoas envolvidas na análise.
Quanto mais maduro e evoluído é o indivíduo, mais elevados, éticos, e desinteressados, serão seus fins; mais puros serão seus ideais; e mais elevado será seu padrão vibratório.
Quanto mais atrasado e imaturo é o indivíduo mais egoístas e interesseiros serão os seus desejos; até porque, ainda é pobre de ideais.
Maturidade, não deve ser confundida com idade cronológica.
O padrão de qualidade do amor é diretamente proporcional à qualidade evolutiva das pessoas. Por exemplo, quem mata por amor é um assassino e não, um ser amoroso; o crime passional não pode usar o conceito amor como desculpa.
Podemos avaliar a qualidade do amor humano segundo vários ângulos:
• Capacidade de expressar amor, em palavras, atitudes, olhares.
• Maturidade intelectual; afetiva; emocional; social; religiosa; acrescentaríamos a maturidade profissional, em virtude da importância que assumiu a qualidade do trabalhador nos dias de hoje.
• Capacidade de se conectar e de interagir.
Como o amor é um tipo de energia que não pode ser estocado nem bloqueado, apenas deve fluir sempre. Interessa-nos muito estudar com mais detalhes o padrão de qualidade humana segundo a capacidade que a pessoa desenvolveu de conexão e de interação com os semelhantes.
O amor é pura conexão.
Todos já ouvimos dizer e por intuição ou dedução sabemos disso, que somos irmãos, filhos de um mesmo Pai; mas, no corre-corre do dia a dia focamos apenas a materialidade e, essa colocação nos parece por demais abstrata, filosófica. Perder tempo pensando nisso, é para quem não tem o que fazer. Besteira! Perda de tempo!
Se eu não consigo tempo nem recursos para satisfazer todas as minhas necessidades ou dos que considero meus, da minha família; como posso me interessar pelas necessidades ou pela felicidade de outros que nem conheço?
Quem me garante que se eu estiver necessitado, alguém vai me ajudar; vai me socorrer?
Quem sabe se depois que todos os meus desejos estiverem satisfeitos; quem sabe?
O zelo de si mesmo sem os devidos cuidados pode exacerbar o amor próprio, vitaminado pelo orgulho e pelo egoísmo.
O admirador incondicional de si mesmo vai aos poucos desconhecendo os valores e os direitos alheios.
A auto-admiração é uma doença de cura difícil; pois se instala na busca apenas do conforto próprio levando a pessoa a acreditar que somente ela faz as coisas certas; tem fé apenas nas próprias forças; e se desapercebe da ajuda dos outros.
Desprezamos a cooperação alheia quando estamos no conforto, na boa posição social e financeira; ou em relativa tranqüilidade.
Buscamos a ajuda do próximo; quase sempre quando estamos em aflições.
Essa é uma das razões de permanecermos sempre desconectados uns dos outros; rodeados de problemas, dificuldades e doenças.
As aflições têm o potencial de aproximar as pessoas fazendo-as descobrir a conexão e a interdependência que existe entre todos.
O ideal é buscar um melhor padrão para nossa conexão com tudo e com todos por vontade própria; ao invés de impelidos pela fuga da sensação de sofrer.
Da mesma forma que o amor a conexão é um determinismo.
Essas dúvidas e afirmativas são comuns para quem ainda desconhece sua dupla realidade: física e extra/física. Vista e analisada pela realidade física a conexão entre nós é um caso de querer conectar-se ou não; e desconectar-se; quando for interessante para nós.
Do tipo casa e separa.
Compra e vende.
Ou uma obra do destino; como nascer numa determinada família, e nesse caso, muitas pessoas imaginam que os laços de família podem ser cortados quando for do interesse delas.
Essa visão parcial da realidade traz mais dificuldades do que se imagina; e, não é só para os que têm essa visão de realidade; mas para todos; para toda a humanidade; já que, queiramos ou não; estamos todos conectados.
Outro problema a ser resolvido, é perceber que a realidade permanente da vida ou verdade natural, é a realidade extra/física.
Exemplo:
Estudemos uma situação comum como a de uma pessoa que esteja magoada, decepcionada com seus familiares, os abandona e vai para longe; só mudou a realidade física, colocou apenas alguns quilômetros entre eles, já que os vínculos energéticos persistem; pois, mesmo indo embora ninguém é capaz de obrigar ninguém a não amá-lo ou a não odiá-lo; e dia menos dia os vínculos se estreitam criando nós e retornam para serem desatados com dor ou sem dor.
Devido a ser o próprio amor a conexão é um determinismo universal; apenas a qualidade das interações é que é livre.
Cada qual se torna responsável pelo que recebe e pelo que repassa de si aos outros. Isso nos interessa a todos.
Podemos separar as pessoas segundo sua capacidade já desenvolvida de perceber suas conexões em:
• Indivíduos que vivem apenas para si.
• Pessoas focadas apenas nos seus.
• Os que já se dedicam a amar um grupo ou um povo.
• Criaturas que dedicam sua vida a amar toda a humanidade.
O amor é interação.
Estamos conectados a tudo e a todos; nossa origem energética é a mesma. A percepção deste fato mudará radicalmente nossa relação com as pessoas e até com o Universo.
Na nossa trajetória evolutiva criamos ininterruptamente laços de interação.
Toda vez que fazemos uma escolha estamos interferindo com o todo e com todos.
Cada escolha que fazemos tem um padrão vibratório que se propaga; e sintonizada, essa escolha com as similares, nós criamos um padrão coletivo do qual fazemos parte.
Se o mundo hoje é o que é, fomos nós que o fizemos assim; e em todos os sentidos, tanto no que consideramos positivo, quanto no que consideramos negativo. E quando eu digo: nós; não é algo abstrato ou os outros.
As antigas gerações e os antigos povos foram nada mais nada menos do que nós mesmos, ontem.
Á boa qualidade das interações; nós damos o nome de evolução do amor entre os homens – amor de boa qualidade.
A QUALIDADE DO SEU AMOR LEVA A SUA MARCA PESSOAL.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
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