sexta-feira, 30 de julho de 2010

AMOR & FAMILÍA S.A.

Uma empresa em extinção?

Profundas transformações induzidas ou introduzidas em buracos culturais; está atingindo as pessoas; o que põe a descoberto nossas mazelas íntimas, familiares e sociais.
Sei lá quando, antes; mas, antes família era sinônimo de amor e casamento e qualquer deslize podia ser escondido sob o tapete da hipocrisia social confinada a um pequeno grupo; até ajudado por outras empresas como as “casas de tolerância” ou factory Love; mas, hoje qualquer deslize pode ser colocado via satélite para a apreciação e o julgamento de milhões de pessoas; e cada vez fica mais difícil manter as aparências; ou se é ou não.

Além de uma maior transparência dos fatos e das pessoas serem obrigadas a se mostrar de verdade; está em curso uma conjugação de fatores que gera na intimidade das pessoas uma sensação de liquidação para balanço, uma vontade de aproveitar não eu sei o que, antes que acabe; isso cria e alimenta uma ansiedade doentia. Ninguém quer parar para pensar, pois se o fizer o outro pode aproveitar a vida mais do que ele. Sem dúvida, isso iria desembocar no que se chama de amor e nas relações pessoais e familiares, dia menos dia, e com intensidade cada vez maior.

O sentimento do amor como exemplo está passando por uma profunda revisão. Daí; o próprio conceito de casamento e de família.

A reciclagem do conceito amor:
A cada etapa evolutiva superada, a cada novo degrau conquistado na evolução, o sentimento do amor deve ser reciclado, atualizado, reestruturado.
Para as pessoas que ancoraram na fase animal com predominância dos reflexos e dos instintos, amor: é a pura e simples relação sexual proporcionada por hormônios, odores e atração energética pelo sexo oposto, de cujo fruto pode nascer as crias ou filhotes que perpetuarão a espécie; para esses o ideal seria usufruir desse amor sem crias; pois de certa forma já se sentem um pouco incomodados pela responsabilidade que vem junto com o filhote e seu destino. Para muitos: crias significam estorvos ao egoísmo, á luxúria, ao orgulho; daí tentam legalizar o aborto – ou fazem como os chinas que matavam na cara dura as primogênitas e hoje as transformam em rainhas de um pobre hárem – daí que na atualidade, disfarçadamente pela cultura, é o país dos sei lá...

Tal e qual nas empresas com administração arcaica; na tentativa de manter a mofada estrutura de família:
Algumas dessas “tribos” têm cara de ser humano, jeito de ser humano, vestem-se como tal e já apresentam o gérmen do amor/materno e paterno traduzidos nos cuidados que dão às crias nas primeiras horas ou dias de vida pela sobrevivência; descaracterizam-se como seres humanos ao abandonar as crias à própria sorte e à ação de predadores. Como já são dotados de um
certo grau de livre-arbítrio; nesse momento atiram a pedra do abandono que irá desencadear a futura experiência deles próprios na orfandade de todos os tipos, num futuro nem tão distante.

Nesta fase algumas “tribos” já são monogâmicas, outras; porém “pegam” o primeiro parceiro que aparece pela frente.
Para os que intermedeiam a fase de animal e de troglodita, o amor já pode ser uma energia mais elaborada, pois já começa a brotar o desejo de pensar junto ao sentir e agir, que precede e dura até o final do ato sexual chamada “tesão” (é uma energia de instinto já com uma certa elaboração mental). Nesses, o gérmen do amor/materno/paterno/cria, já está mais desenvolvido e a interação mãe/pai/cria é mais duradoura e interativa (primórdios da educação). Surge nessa fase a descoberta das sensações mais elaboradas iniciando a estimulação dos sentimentos pelo: olhar enternecido, toque, afago, carícia e desabrochar do sentir-se responsável...
Para os que se encontram ainda na fase de trogloditas, além do reforço contínuo das conquistas da fase anterior, somam-se outras: o sentimento de responsabilizar-se pela vida e pelo planeta, estende-se aos outros membros da espécie mais próximos.
A capacidade de discernir se refina, o livre-arbítrio aumenta e a lei de causa/efeito começa a ser sentida em toda sua plenitude. Dessa fase em diante começam de verdade os problemas do candidato a homem: é possível escolher; mas em contrapartida é obrigatório colher. Mais elaborada a evolução: a criatura percebe que desgostando do que colhe o plantio pode ser refeito, mudando-se as conseqüências...

Começam a se formar os grupos em sintonia pelo tipo de amor já alcançado; as “tribos em rede”. Uns decidem progredir e outros estacionar. O risco de atraso pessoal e coletivo é nessa fase quando o sentimento do amor ainda primário e sensitivo pode ser levado a paroxismos e a extremos. É a manutenção do limite máximo da sensação de “tesão” a respeito de tudo que seja do sexo oposto ou até que não seja... Daí, estaciona também a relação interativa mãe/pai/filhote, a educação emperra e as criaturas começam a colocar-se à margem do grupo maior em virtude da estagnação da relação interativa social. A interpretação de dor e sofrimento físico ou moral “correm leves, livres e soltas...”
Muitos de nós se encontra nessa fase intermediária entre o troglodita e o ser humano; nela já se pensa mais portanto já há reavaliação das escolhas e dos atos, seja consciente, seja energética ou inconsciente, disso nasceu o sentimento de culpa que tanto nos inferniza, alimentado com a ajuda de alguns espertalhões que querem vender aos outros a paz íntima, como se isso fosse possível...
No quase/homem o sentimento do amor já tende a se tornar mais pleno; porém predominam os interesses somados aos instintos ainda pervertidos em muitos. Daí, o predomínio do amor/paixão nas relações com envolvimento da energia sexual, do amor/apego e do amor/posse nas relações afetivas mãe/filho/pai e até entre os outros membros do clã; devido a isso, as relações familiares necessitavam e ainda necessitam durante algum tempo mais do casamento documentado e legalizado para manutenção do equilíbrio social.

Mas, tal e qual nas empresas do presente; para que a instituição família e casamento sobreviva sem falir; é preciso; acima de tudo: aprender a amar com inteligência – amar com o cérebro, o coração e os órgãos genitais integrados. Na ordem certa.

Aprender a ler nas entrelinhas da vida, é mais do que básico; pois os analfabetos da leitura do dia a dia não merecem permanecer nesta sala de aula.

A vara de execuções penais cósmicas, com prazo para acabar, promove o último leilão para saldar os débitos dos interessados...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

LEI ANTI-PALMADAS – PROBLEMAS NA EDUCAÇÃO DO CASAL

Planejamento da vida familiar: seguro contra as penalidades da lei anti-palmada.

Nossa vida é uma bagunça quase organizada.

A informalidade tomou conta da vida das pessoas. Quando dizemos que nas casas não há regras queremos dizer que a vida em família está mal gerenciada para os dias atuais.
Em muitas delas, cada um faz o que lhe dá na telha; e as regras são aplicadas ou não; apenas quando interessa.
As pessoas se juntam ou “ficam” como dizem os mais jovens de papel passado ou não; e vão tentar viver em comum para ver no que vira. Nem tanto assim; mas, é quase isso.

Falta planejamento, a começar pela própria constituição da família.
Os jovens ainda as formam, baseados em impulsos momentâneos.
Poucos sabem quem são e o que querem para si com discernimento e clareza. A vida em comum está muito romanceada, até novelesca. Isso, explica em parte os motivos de tantas separações precoces. Conversar sobre amenidades sob o fogo das paixões é uma coisa; conviver com uma pessoa desconhecida todos os dias é outra bem diferente.
Os objetivos de vida do casal nem são bem definidos; e muitas vezes nem muito compartilhados. Além disso, o papel de cada um na vida em família não está definido com clareza nem lógica.
Quando nasce um filho programado ou não; a relação entre o casal já estremece. Os pais não se preparam para receber a criança. O despreparo é emocional, afetivo e principalmente gerencial. Além disso, nesta vida midiática, são bombardeados com informações de como melhor educar o filho tanto pela família quanto pela rua (nova mídia); e acabam se atrapalhando com coisas bem simples e até naturais. De repente gerar um filho poderia coroar a relação afetiva e de realização humana do casal, e ao invés disso, torna-se um problema e, até um motivo para que simples regras de funcionamento da casa sejam esquecidos. Se é que já as havia – e atualmente, num arroubo mal controlado de cólera: encrenca com a justiça.

Muitos são os motivos que levam as famílias a viverem uma vida complicada e até com muito mais momentos sofridos do que alegres; simplesmente pela falta de planejamento e de regras de convivência que, sejam lógicas, claras e efetivamente cumpridas ao pé da letra

Filho de mala: malinha.
Na constituição da nova família cada um dos parceiros recebeu um tipo de formação cultural diferente; as regras em casa eram diferentes, até na maneira como eram aplicadas e respeitadas.
Com certeza tanto um quanto outro trazem problemas até sérios de educação, e, eles são tantos, que é impossível abordar todos neste tópico. Vamos analisar os que precisamos tentar resolver com mais urgência (quando digo precisamos é porque os problemas na educação de uma pessoa ou de uma família interessa a todas as outras; esse assunto não comporta mais qualquer tipo de alheamento sob pena de todos os esforços em prol da paz tornarem-se vãos).

Confusão entre educação e instrução/informação
Quando se trata de instituir regras de convivência familiar cotidiana o que não importa muito é a formação técnica das pessoas e o seu grau de instrução. É preciso desfazer a confusão que foi criada entre educação e instrução/informação. São coisas complementares, mas independentes.
Educação é a construção do indivíduo. Instrução é a sua capacitação para a vida profissional e social. A primeira engloba a intimidade da pessoa é a sua marca de qualidade pessoal e comporta a instrução e a socialização. A segunda não comporta a primeira, ao contrário, pessoas muito instruídas, porém mal educadas representam enorme perigo para a paz pessoal e social (é deprimente ouvir comentários até de pessoas com responsabilidade social importante ao apresentarem algum tipo de espanto ao analisar atitudes anti-pessoas/sociedade de indivíduos com formação técnica/profissional, como se um médico, engenheiro, advogado, ou juiz, tivesse obrigação de ser uma pessoa de boa qualidade em razão apenas de seu grau de instrução).

Um bom número de pessoas bem instruídas pensa que encontrou um bom caminho para educar seus filhos terceirizando a educação pagando as melhores escolas, onde a criança possa receber regras e limites. Grave erro, pois a responsabilidade maior sobre a educação da criança cabe à família, em seguida: professores, escola, governo, mídia, meio social (instituições, empresas, organizações), justiça, etc. E a educação do indivíduo como um todo cabe principalmente a ele mesmo: auto educação.

Pobreza de conteúdo
A pouca qualidade pessoal da maior parte das pessoas espelha muito bem a falta de conteúdo da educação.
O melhor termo para representar a educação que predomina é: treinamento. As crianças não são realmente educadas elas são treinadas e muitas vezes bem mal treinadas para viver uma vida apenas exterior de convivência social; aprendendo regras que ninguém respeita como seria de se esperar. É que são tantas as regras a serem cumpridas para padronizar as pessoas que no fundo todo mundo passa a sentir enorme prazer ao quebrar quantas seja possível...

Teoria e prática
O treinamento da criança envolve excesso de teoria sem permissão para praticar. A maioria dos adultos são muito controladores – daí, o risco que as crianças que não se deixam controlar. Pessoas ainda incompetentes para a vida humana metidas a deuses a ditar os limites e o que os outros podem ou não fazer. Querem ditar até mesmo os padrões de felicidade e de tristeza, de vencedores e de perdedores.
Um dos graves problemas que esse tipo de controle traz para a vida da criança é o desconhecimento dos próprios limites como pessoa.

Recursos pedagógicos paranóicos
Todas as atitudes que se enquadram em padrões condenáveis pela estrutura social que os adultos pregam para as crianças, a família usa e abusa como recurso pedagógico tais como: mentira, chantagem, tentativa de controle, terrorismo, violência de todos os tipos, suborno, hipocrisia, etc. O que mais assusta a quem se interessa pelo futuro pessoal e coletivo, é que essa paranóia; é tida e vista como uma coisa normal: sempre foi e sempre será assim, é a desculpa que as pessoas mais gostam de dar. Banalizaram alguns padrões de comportamento que são verdadeiras aberrações.

Como atenuar?
É preciso que na instituição da família seja acertado de comum acordo um conjunto de regras claras, lógicas e que sejam cumpridas à risca para que quando vierem os filhos o processo esteja automatizado. Pois, é necessário educá-los para a vida e não apenas capacitá-los a exercer uma profissão, a conviver com as pessoas ou mesmo a comportar-se de forma bem hipócrita.
Atenção para o detalhe: os adultos deve tentar reciclar seus conceitos de vida em família de forma contínua; pois o educando não é apenas a criança; é o ser humano sempre. O adulto deve aprender a compartilhar com a criança o seu próprio processo de reciclagem da educação que recebeu aprimorando o conjunto de normas que regem a vida da família.
Em se tratando de limites: quem não os tem claros, não será capaz de ensinar limites a ninguém.
Quem não pratica limites, não os respeita é incapaz de sinalizar limites aos outros.

Tornar as coisas da vida simples, práticas e inteligentes é uma condição básica para a sobrevivência das pessoas como seres humanos daqui para a frente. (boa parte dos candidatos a humanos nos próximos anos viverá como gado: manipulado, conduzido, incapaz de tomar decisões...,)

Cuidado: tapinha de amor dói – e dói muito na consciência – levando ao suborno afetivo para compensar.

sábado, 17 de julho de 2010

A GERAÇÃO CRIADA NO REGIME DE CONFINAMENTO E ENGORDA

O que nossas crianças fizeram para nos merecer?

Embora não seja de grande valia para as crianças da atualidade; a própria OMS faz coro a algo que percebemos há vários anos: as crianças de hoje e os jovens detém a possibilidade de morrer bem antes que seus pais. Por que essa assertiva não será de grande valia para eles? – Simples, não há interesse em resolver problema algum; pois, os lucros, o poder e a fama tão buscada por esta geração de adultos gananciosos; estão acima de qualquer interesse pela vida dos outros e até da própria.

Pouco importa que muitas pessoas da maioria silenciosa se sintam ofendidas ao serem comparadas a gado; que se deixou confinar. Pela sua inércia, seus descendentes estão sendo criados em regime de confinamento e engorda, com requintes da crueldade: são estressados com fúria para que comam sem parar e engordem rápido para que sirvam de pasto para seus predadores. O próprio conceito religioso de rebanhos e pastores é desastroso.
A quem interessa esse maluco estado de coisas? Aos líderes da manada? Aos chefes de rebanho? – Mas, a quem eles estão submetidos? – Quem lucra o que com esse estado das coisas?
Algumas perguntas já têm respostas; outras ainda não; pois, é preciso desvendar o véu da realidade a respeito de que somos nós e o que fazemos aqui; para deixarmos de ser cobaia.

De forma resumida, vamos por partes:

Confinamento?
A ganância das gerações anteriores fez com que o espaço público fosse mal usado – as crianças de hoje não têm onde usar o corpo físico – os ambientes domésticos são cada vez mais minúsculos e cheios de porcarias tecnológicas. Sobra o espaço da escola para dividir com centenas de outras.

Estresse?
Já abordamos esse assunto em vários outros artigos; mas, apenas para ilustrar: a própria atividade física é estressante – a criança é colocada na natação, ginástica, balé...; tudo pago; e se a família está pagando a criança tem que ir quer sinta ou não vontade; caso ela dê o azar de se mostrar hábil na atividade; logo surgem os professores e depois treinadores para transformar lazer e brincadeira em competição e mais uma obrigação estressante.
Nosso foco hoje será: Hábitos que se tornam vícios – pequenos descuidos que se tornam grandes problemas.

Como a dieta é um dos principais recursos pedagógicos para nossa evolução; o foco como não poderia deixar de ser: hábitos alimentares.

Essa criança não come nada...

Os hábitos são transmitidos de geração a outra sem muito senso crítico; o que antes eram considerados bons hábitos; hoje são considerados como daninhos e até perigosos.
Esse menino é bom de boca: come bem e quer comer a toda hora! “Se ele quer; eu dou! - Afinal, quanto mais se come, mais saúde se tem”... “Se você comer tudo vai ganhar aquela sobremesa gostosa”... Pequenos e saborosos descuidos a criar um futuro obeso, diabético ou glutão pé na cova.
“Deixa ele experimentar; só um golezinho não faz mal”.
Pequenos descuidos a criar viciados em refrigerantes, estimulantes e alcoólatras.
“Ao menos enquanto assiste TV dá sossego”... Com essa idade; ele já domina o videogame como ninguém”. Pequenos descuidos a criar futuros insones, desmemoriados, míopes, sedentários, etc.

Os pais se encarregam de viciar os filhos desde o nascimento.

O primeiro vício é fisiológico: alimentação. - O egoísmo e o orgulho das pessoas as levam a tentarem que seus filhos sejam maiores e mais fortes do que os dos outros. Quem não ouviu a pérola da normalidade: - “Nossa que grande e esperto é o seu filho! - Quantos meses ele tem? – Cinco! – Nossa, parece que ele já tem um ano. O que você dá para ele comer? - Esse diálogo torna-se mais engraçado ainda quando a mãe do campeão é iniciante em vida natural. - “Só dou para ele o seio” – diz, toda orgulhosa - deixando a outra com inveja ou culpada. Ocupando esse espaço da nossa lentidão no pensar, a mídia se encarregou de propagar – o quanto mais; melhor. Isto é bom para aquilo, etc.

A criança como sempre, é desrespeitada e obrigada a se viciar na quantidade e no tipo de alimento que o adulto quer; - para sentir “prazer” ao comer.

Para as crianças da geração nova; isso é detestável: encher a pança até regurgitar, passar mal, ter dor de barriga, ficar intoxicado e queimar toxinas através da febre com seus mal estar – e depois ser obrigado a engolir remédios amargos, fedidos, agüentar injeções dolorosas aplicadas por pessoas que de tanto fazerem isso, acham normal e se tornam insensíveis á sua dor – pior é que querem que se submeta a isso sem espernear, chorar, xingar, revidar - isso é demais.

Alguns pais comem através da criança, projetam nela seus desejos e necessidades, outros não oferecem a ela alimentos adequados, apenas porque não gostam deles – depois todos dizem que as amam.

Um bom exemplo, dessa doidice, é o paladar doce que atrai a maioria – porque não poderia ser a sensação azeda, amarga, picante ou sem sabor? - Quem se atreve a explicar?
Que motivos levam o adulto a não preparar o leite da mamadeira ou o suco para a criança – para ela - mas, para si mesmo? - será para o seu próprio paladar já viciado – essa atitude é egoísmo ou amor?

Descontadas as tendências do ser vivente em progresso - na primeira infância - os vícios são adquiridos, mais pela influência direta do meio familiar do que pela força dos desatinos do passado que precisam ser corrigidos. Não vale a pena discutirmos aqui a influência dos adultos nos vícios que a criança pode copiar - já entendidos como tal: cigarro, bebidas e drogas.

Na criança maior uma força bastante poderosa é a pressão de grupo - a mídia - as coisas da moda – o poder.

Um exemplo: nessa faixa etária além da introdução do hábito da bebida e do cigarro, temos jovens que causam danos ao corpo pelo uso de substâncias que alteram o metabolismo e exercícios exagerados, e que vão pagar um preço muito alto no futuro (doenças). Para formar par com eles, temos as jovens modeladas com silicone e as “aspiradas”. Outro foco de desatinos é a teoria das coisas diet, light, baixos teores, encha a cara com moderação.

Esperamos não ter decepcionado os que esperavam roteiros e receitas mágicas na arte de educar e receberam mais material para novos questionamentos. Repetições de conceitos são inevitáveis e alguns até propositais; devido à sua importância em nossas vidas; pois, quando falamos de uma boa e saudável educação para as próximas gerações não podemos perder de vista nossa reeducação e da sociedade nem que seja repetindo, repetindo, como faz a mídia que mais deseduca e reforça aspectos negativos do que ajuda.
Desejamos que o amigo; incorpore na sua visão de mundo; que, nós não educamos de forma direta e definitiva, participamos. Podemos tornar a tarefa mais fácil e eficiente. Claro que nesse processo ocorrem desperdício de talentos, conhecimento e tempo, além de enganos, erros e acertos; isso é lógico e normal, porém é preciso cuidado, para não banalizar o conformismo disfarçado de normalidade. “Hoje em dia é assim mesmo”, pois a soma de pequenos descuidos sempre conduz a grandes problemas.

Que estes simples alertas tenham atingido seu objetivo sem provocar culpas nem remorsos. Quantos de nós podemos nos considerar pais e mães de qualidade, sem descuidos e problemas? Como nos sentimos? O saldo até o presente momento foi positivo? Mesmo que não tenha sido, isso não tem tanta importância assim; errar faz parte da arte de aprender. Para ficarmos em paz, basta que tentemos corrigir-nos a cada novo momento, oportunidade e conhecimento. Não é difícil transformar pequenos descuidos em grandes lições, e uma atitude inteligente para trilhar esse novo caminho em segurança e com alegria é não nos compararmos com os outros tendo os filhos como modelo e parâmetro; pois, cada um de nós é distinto, não há um idêntico ao outro; o mesmo vale para nossas famílias; portanto, não devemos nos sentir nem mais nem menos; somos apenas nós mesmos. Quem comete esse pequeno descuido costuma cair na armadilha de se achar bons ou maus pais apenas porque seus filhos são bem ou mal vistos; muitos se imaginam pouco competentes; porque seus filhos são considerados problemáticos pela sociedade; sendo que, estão fazendo um belo trabalho dentro das condições e das possibilidades que têm no momento – O que nos faz pensar assim? Não nos lembramos de analisar as tendências e os impulsos que cada um traz ao nascer como efeito da lei de retorno – Além do mais, ensinar quem deseja aprender qualquer um é capaz; já o bom mestre é aquele que consegue motivar o aluno displicente e recuperá-lo, nem que seja em detalhes que apenas mestre e aluno percebam – não educamos nossos filhos para os olhos do mundo, mas para que sejam felizes e realizados dentro da tarefa que, vieram desempenhar na existência.
Se após a leitura deste pequeno artigo algumas pessoas já se conscientizarem que, a arte de educar os filhos é um fato dinâmico e não passivo (pequeno engano), nos damos por realizados com este trabalho.

Qual nossa função? - Somos provedores da educação, fornecemos o material didático para que se eduquem; não, não se trata colocá-los na escola mais cara da cidade ou pagar para que façam todo o tipo de curso extracurricular - importa sim, a nossa postura e padrão de atitudes no dia a dia; nada a ver com o aspecto formal como “exemplos aparência” ou coisas de simples obrigação. O que fica retido no subconsciente da criança são os exemplos que damos de tentar melhorar e corrigir atitudes a cada dia; é dessa forma que lhes passamos a inspirar confiança. Quando se trata de lidar com crianças de hoje, é bom admitir que, há muito que melhorar; não adianta tentar esconder; pois de um jeito ou de outro eles sabem disso.

Idéias para esboço de solução no coletivo:
Planejamento familiar assistido.
Disciplinar de forma rígida o crescimento das grandes cidades.
Áreas não construídas seriam transformadas em espaço de lazer e atividades físicas.
Todas as novas escolas seriam estilo CEU integrados á comunidade.
Inibir através de regulamentação a propaganda de produtos capazes de afetar a saúde (comida, bebidas de qualquer tipo, drogas, medicamentos.
Investir fortemente na educação para reduzir os gastos com as doenças.

Assuntos; para muitos bate papo:
Mas, voltemos ao início – pois, boa parte não entendeu nada:

O que nossas crianças fizeram para nos merecer?

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A QUALIDADE DO AMOR

Um dos conceitos mais buscados na atualidade são padrões de qualidade para tudo: especialmente a indecifrável qualidade de vida – mas, pouco ou nada se ouve a respeito da qualidade do amor.
É possível qualificar o amor?
Sim.
O amor comporta infinitos padrões de qualidade ou padrões de freqüência vibratória; as variações correspondem às diferenças de qualidade da maturidade psicológica das pessoas envolvidas na análise.
Quanto mais maduro e evoluído é o indivíduo, mais elevados, éticos, e desinteressados, serão seus fins; mais puros serão seus ideais; e mais elevado será seu padrão vibratório.
Quanto mais atrasado e imaturo é o indivíduo mais egoístas e interesseiros serão os seus desejos; até porque, ainda é pobre de ideais.

Maturidade, não deve ser confundida com idade cronológica.
O padrão de qualidade do amor é diretamente proporcional à qualidade evolutiva das pessoas. Por exemplo, quem mata por amor é um assassino e não, um ser amoroso; o crime passional não pode usar o conceito amor como desculpa.

Podemos avaliar a qualidade do amor humano segundo vários ângulos:

• Capacidade de expressar amor, em palavras, atitudes, olhares.
• Maturidade intelectual; afetiva; emocional; social; religiosa; acrescentaríamos a maturidade profissional, em virtude da importância que assumiu a qualidade do trabalhador nos dias de hoje.
• Capacidade de se conectar e de interagir.

Como o amor é um tipo de energia que não pode ser estocado nem bloqueado, apenas deve fluir sempre. Interessa-nos muito estudar com mais detalhes o padrão de qualidade humana segundo a capacidade que a pessoa desenvolveu de conexão e de interação com os semelhantes.

O amor é pura conexão.
Todos já ouvimos dizer e por intuição ou dedução sabemos disso, que somos irmãos, filhos de um mesmo Pai; mas, no corre-corre do dia a dia focamos apenas a materialidade e, essa colocação nos parece por demais abstrata, filosófica. Perder tempo pensando nisso, é para quem não tem o que fazer. Besteira! Perda de tempo!

Se eu não consigo tempo nem recursos para satisfazer todas as minhas necessidades ou dos que considero meus, da minha família; como posso me interessar pelas necessidades ou pela felicidade de outros que nem conheço?
Quem me garante que se eu estiver necessitado, alguém vai me ajudar; vai me socorrer?
Quem sabe se depois que todos os meus desejos estiverem satisfeitos; quem sabe?

O zelo de si mesmo sem os devidos cuidados pode exacerbar o amor próprio, vitaminado pelo orgulho e pelo egoísmo.

O admirador incondicional de si mesmo vai aos poucos desconhecendo os valores e os direitos alheios.
A auto-admiração é uma doença de cura difícil; pois se instala na busca apenas do conforto próprio levando a pessoa a acreditar que somente ela faz as coisas certas; tem fé apenas nas próprias forças; e se desapercebe da ajuda dos outros.

Desprezamos a cooperação alheia quando estamos no conforto, na boa posição social e financeira; ou em relativa tranqüilidade.

Buscamos a ajuda do próximo; quase sempre quando estamos em aflições.

Essa é uma das razões de permanecermos sempre desconectados uns dos outros; rodeados de problemas, dificuldades e doenças.

As aflições têm o potencial de aproximar as pessoas fazendo-as descobrir a conexão e a interdependência que existe entre todos.
O ideal é buscar um melhor padrão para nossa conexão com tudo e com todos por vontade própria; ao invés de impelidos pela fuga da sensação de sofrer.

Da mesma forma que o amor a conexão é um determinismo.
Essas dúvidas e afirmativas são comuns para quem ainda desconhece sua dupla realidade: física e extra/física. Vista e analisada pela realidade física a conexão entre nós é um caso de querer conectar-se ou não; e desconectar-se; quando for interessante para nós.
Do tipo casa e separa.
Compra e vende.
Ou uma obra do destino; como nascer numa determinada família, e nesse caso, muitas pessoas imaginam que os laços de família podem ser cortados quando for do interesse delas.

Essa visão parcial da realidade traz mais dificuldades do que se imagina; e, não é só para os que têm essa visão de realidade; mas para todos; para toda a humanidade; já que, queiramos ou não; estamos todos conectados.

Outro problema a ser resolvido, é perceber que a realidade permanente da vida ou verdade natural, é a realidade extra/física.

Exemplo:
Estudemos uma situação comum como a de uma pessoa que esteja magoada, decepcionada com seus familiares, os abandona e vai para longe; só mudou a realidade física, colocou apenas alguns quilômetros entre eles, já que os vínculos energéticos persistem; pois, mesmo indo embora ninguém é capaz de obrigar ninguém a não amá-lo ou a não odiá-lo; e dia menos dia os vínculos se estreitam criando nós e retornam para serem desatados com dor ou sem dor.

Devido a ser o próprio amor a conexão é um determinismo universal; apenas a qualidade das interações é que é livre.
Cada qual se torna responsável pelo que recebe e pelo que repassa de si aos outros. Isso nos interessa a todos.

Podemos separar as pessoas segundo sua capacidade já desenvolvida de perceber suas conexões em:
• Indivíduos que vivem apenas para si.
• Pessoas focadas apenas nos seus.
• Os que já se dedicam a amar um grupo ou um povo.
• Criaturas que dedicam sua vida a amar toda a humanidade.

O amor é interação.
Estamos conectados a tudo e a todos; nossa origem energética é a mesma. A percepção deste fato mudará radicalmente nossa relação com as pessoas e até com o Universo.
Na nossa trajetória evolutiva criamos ininterruptamente laços de interação.
Toda vez que fazemos uma escolha estamos interferindo com o todo e com todos.
Cada escolha que fazemos tem um padrão vibratório que se propaga; e sintonizada, essa escolha com as similares, nós criamos um padrão coletivo do qual fazemos parte.
Se o mundo hoje é o que é, fomos nós que o fizemos assim; e em todos os sentidos, tanto no que consideramos positivo, quanto no que consideramos negativo. E quando eu digo: nós; não é algo abstrato ou os outros.
As antigas gerações e os antigos povos foram nada mais nada menos do que nós mesmos, ontem.

Á boa qualidade das interações; nós damos o nome de evolução do amor entre os homens – amor de boa qualidade.

A QUALIDADE DO SEU AMOR LEVA A SUA MARCA PESSOAL.