segunda-feira, 11 de outubro de 2010

NEM LIGADA NO 220V NEM DDAH – MAL EDUCADA




A maior parte dos “pestinhas” de hoje são crianças mal educadas para viver no mundo atual.

É comum que a criança mal/educada passe em avaliação pelo pediatra sendo, um dia, encaminhada ao neurologista para ser avaliada. Isso é natural; pois, sempre antes que uma criança/problema seja rotulada de mal/educada; ou melhor, mal/treinada deve ser descartada qualquer disfunção ou lesão física; que seja capaz de alterar-lhe o aprendizado ou o comportamento.

Essa situação é tragicômica, um paradoxo para os pais.
Pelo lado da razão; eles temem resultados de exames que comprovem alguma doença; às vezes, eles os pais, até adoecem na fase de diagnóstico.
Pelo lado da emoção, porém, desejariam que uma doença justificasse o distúrbio de comportamento apresentado pelo filho; para que não sejam vistos e considerados como pais relapsos ou incompetentes.

E modificar isso; vai dar trabalho para os pais que tem que correr daqui, levar para ali, mudar hábitos, alterar comportamentos...

Na verdade quase todas as crianças são mal/educadas porque são mal/estudadas; desde o princípio.

O que seria educar verdadeiramente uma criança como um ser humano de boa qualidade para a época?

Acima de tudo:
É não esquecer que ali está desde o nascimento; um ser que, trouxe; uma personalidade em desarmonia; onde ainda predomina: orgulho, impaciência, intolerância, agressividade, medo, ansiedade, enfim todas as doenças da Alma Humana.
E, que não está condenado a ficar nessa condição a vida toda, ao contrário; deve ser estimulado a educar-se, a modificar-se de forma voluntária, buscando o equilíbrio entre as polaridades que compõem o ser vivente humano na sua evolução ao longo do tempo: amor/ódio, orgulho/humildade, impaciência/paciência, razão/emoção, medo/coragem...

A muitas crianças, falta além de educação; treinamento adequado para viver em sociedade; daí; onde estiverem passam a ser rotuladas como crianças/problema.

Vamos estudar alguns dos tipos mais comuns:

• Sem limites: essas crianças carecem de parâmetros de comportamento social; invadem o espaço dos outros, não tem horários definidos nem rotina instituída. É comum que sejam filhos de pais acomodados, preguiçosos e inconstantes. Recebem ordens segundo o estado de humor dos pais que geralmente vivem em conflito íntimo e entre si.
• Birrentas: Tudo querem ganhar no grito, não sabem e não querem aprender a esperar sua vez. Jamais aceitam um não às suas vontades. Quase sempre são filhos de pais impacientes, intolerantes e contidos.
• Agressivas: Quando contrariadas em seus desejos, chutam, batem, mordem, xingam. Espelham os pais sem as máscaras da hipocrisia.
• Inconvenientes: Comportam-se indevidamente nos ambientes; gritam; são barulhentas.

Não são tecnicamente doentes mentais ou apresentam distúrbios das emoções; para essas crianças, falta apenas treinamento para a vida social; que ao longo da existência, vai se processando forçada pela necessidade de serem aceitas na escola, no trabalho, nos clubes, etc.
Nesse caso a máscara social da hipocrisia cai com mais facilidade em situações limite; cada vez mais estreitos. Pois muitas vezes não houve ainda uma reforma íntima das tendências e predisposições que caracterizam sua personalidade em evolução.

Crianças problema são cada vez mais raras: famílias problema são cada vez mais comuns.

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