domingo, 25 de março de 2012

A QUALIDADE DO AMBIENTE DOMÉSTICO




Muitas pessoas já concordam que o modelo atual de família está esgotado e necessitando de reciclagem.

Na reestruturação da família para evitar a sua falência, dentre outras coisas, é preciso investir na qualidade do ambiente doméstico.

Como avaliar a qualidade do ambiente doméstico?

Não precisamos de consultoria para avaliar nosso ambiente doméstico. Qualquer pessoa pode analisá-lo pela forma de sentir-se bem ou mal, feliz ou infeliz quando se encontra no mesmo. Um lar deve ser um refúgio, um “porto seguro”, para onde retornamos para nos refazer após as tarefas do dia a dia. Um local agradável onde cada um da família alimenta o outro de energias carinhosas e que gratificam através do pensamento sem esperar retribuição, que se transforma num tipo de expectativa que frustra e infelicita.

O que seria um ambiente doméstico de boa qualidade?

O conceito de qualidade ambiental no lar é subjetivo, então não pode ser padronizado. Conforme já colocado, as sensações que percebemos quando estamos nele é o referencial capaz de nos estimular a melhorá-lo na aparência e na qualidade das energias que o compõe.

A parte física é construída segundo valores e fatores que nem sempre dependem da vontade de seus componentes. Mais ou menos posses podem determinar a qualidade em alguns aspectos noutros não. Pobreza não é sinônimo de mau gosto nem de sujeira. A ostentação e a suntuosidade também não indicam sempre bom gosto. E o ambiente subjetivo depende da qualidade evolutiva de seus integrantes, sempre.

O ambiente extra/físico de um lar é construído segundo o padrão vibratório dos que o integram, pensamento a pensamento, sentimento a sentimento, frase a frase, gesto a gesto. E sua boa ou má qualidade reflete sempre as qualidades do caráter dos que ali moram.
Estudando-se uma habitação nos seus aspectos físicos e extra/físicos pode-se deduzir a qualidade íntima de seus integrantes, com boa margem de acerto (vale lembrar sempre que estudar não é julgar criticamente, quem assim o faz, corre o risco de julgar-se superior ou inferior com todas as conseqüências que isso traz).
Em muitas famílias predominam indivíduos que nunca dão nada de seu e com nada contribuem para melhorar o ambiente do lar; seja na qualidade das energias que emitem; seja no que diz respeito ao ambiente físico.

A intenção do bate papo de hoje é apenas estimular a busca do diagnóstico da qualidade e até da sanidade do nosso ambiente doméstico, para depois buscar soluções para melhorá-lo.
Alguma vez parou para pensar no assunto?

Em tempo:
Não cobre dos outros fazer o mesmo. Quem mais sabe tem que responder pelo saber (Lei da responsabilidade progressiva).
Não tenha pressa.
Faça disso um projeto de fácil execução.

Dicas?
Tudo a seu tempo.

Mas:
Vê onde estás pisando.

Namastê.

Um comentário:

  1. Obrigada, muito sábias suas palavras! Estou buscando melhorar o ambiente aqui na minha casa, mas tenho entrado em confronto o tempo todo com meus dois adolescentes, que não se preocupam em organizar e manter limpa a casa, eu digo que o quarto deles eu não interfiro é o espaço deles, no entanto mesmo diante desta liberdade, ele insistem em levar suas sujeiras e "relaxos" por toda a casa. Isso me cansa, eu passo o dia todo no serviço, quando chego em casa, encontro tudo em desordem, coisas deles espalhadas por todo o canto, sujeira, embalagens de bombons, bolachas, jogados no chão. Procuro conversar com eles, com carinho, dando meu exemplo, dedicando-me com amor às atividades da casa, mas eles não colaboram. A casa é muito grande e se eu quiser vê-la limpa, eu que chegue a noite e faça isso, as coisas mais simples que eu peço pra fazer eles fazem xingando e reclamando e de qualquer jeito. As vezes isso me cansa, me deixa exaurida emocionalmente... tem hora que não sei o que fazer, ler suas palavras de certo modo me ajudou. Obrigada mais uma vez

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